agosto 9, 2024
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IA é aliada ou a maior inimiga da segurança cibernética | Embratel

IA é aliada ou a maior inimiga da segurança cibernética | Embratel
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O investimento em cibersegurança — que representa 11% do orçamento total de tecnologia de informação das organizações — aumentará 14% este ano em comparação com 2023, segundo a pesquisa Global Digital Trust Insights 2024, realizada pela PWC, que também aponta para o aumento dos custos dos ataques.

Para o estudo, estamos vivenciando tendências contraditórias: as corporações estão conscientes do problema e têm dedicado mais dinheiro para resolvê-lo. Por outro lado, ainda não se prepararam adequadamente.

Só um orçamento não basta, como aponta Álvaro Teófilo, professor do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e country head de Riscos Não Financeiros do Santander, no episódio que encerra a terceira temporada da websérie “Estamos vai permitir o próximo nível?” , uma produção de Embratelem parceria com Valor.

“Ter um grande investimento em tecnologia de segurança não torna necessariamente a sua empresa mais segura. Se você não souber usar essa tecnologia de maneira adequada, você corre o sério risco de sofrer um ataque amanhã”, afirma Álvaro.

O cenário atual mostra que a segurança cibernética se tornou um desafio monumental para as empresas e a sociedade que lidam com um mundo digitalizado, apoiado pelos avanços na conectividade 5G, na internet das coisas e na nuvem. “Não é algo que você possa fazer sozinho. Precisamos de parceiros”, reforça Silvio Meira, cientista-chefe da TDS Company e apresentador da série.

A inteligência artificial (IA) desempenhará um papel crucial na questão para o especialista em negócios digitais, empresário e autor Chris Anderson:

“A IA traz dois novos elementos. A primeira é garantir que as informações não sejam vazadas, garantindo que os avisos (comandos à IA) dados pelos funcionários não levem ao vazamento. A segunda é que no momento em que a IA se torna um agente capaz de tomar decisões por você, você precisa ter certeza de que ela não fará algo que você não faria. ”

Álvaro concorda, apontando outros aspectos desta dicotomia da IA. “Em vez de a tecnologia apenas reconhecer um vírus, ela passa a ver comportamentos que não eram necessariamente conhecidos anteriormente. Mas também temos o outro lado da moeda, como, por exemplo, o deep fake.”

Diante de todos esses pontos, é preciso ter a melhor estratégia. “Junto com nossos clientes, além de prepará-los ou protegê-los, também demonstramos como reagir ao ataque”, explica Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel. “As pessoas são o ponto central de toda a estratégia, num conceito de sete camadas, em que também trabalhamos com confiança zero”.

Rachid finaliza traçando um paralelo com os acontecimentos nos estádios. “Em situações presenciais, as barreiras de segurança começam a quilômetros de distância e garantem uma série de aspectos até a entrada no local. Tem coisas que você vai pegar na primeira camada; outros, no último. O que não é recomendado é deixar para a última hora conseguir tudo.”

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