agosto 5, 2024
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Valor Inovação: WEG é a 8ª empresa mais inovadora do país e sente efeito nos negócios | Inovação

Valor Inovação: WEG é a 8ª empresa mais inovadora do país e sente efeito nos negócios | Inovação
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Em seus 22 anos de carreira na WEG, Rodrigo Fumo atuou em diversas áreas de tecnologia, pesquisa e desenvolvimento da empresa. Não só no Brasil, mas também em unidades nos Estados Unidos, Áustria e China, até assumir, em abril deste ano, o cargo de diretor superintendente de motores industriais da multinacional. Nesse período, o executivo conheceu algumas coisas sobre a cultura da empresa catarinense, vencedora do prêmio Valor Inovação na categoria eletroeletrônicos e uma das dez empresas mais inovadoras do país. “Temos uma mentalidade de melhoria contínua, engajamento e persistência para chegar onde queremos, o que faz parte da filosofia da WEG desde a sua fundação e que é fundamental para a inovação”, explica. Na prática, isso significa impulsionar os negócios.

Em 2023, a empresa investiu R$ 832,5 milhões em pesquisa e desenvolvimento, equivalente a 2,6% da receita operacional líquida do ano. “Vemos a inovação como uma força motriz e um ambiente provocador”, continua Fumo. “É isso que nos leva a buscar o que fazer de diferente para estarmos à frente do mercado e melhor posicionados que nossos concorrentes, não só no Brasil, onde temos entre 80% e 85% do mercado de motores elétricos, mas também no mercado cenário mundial. “, ele afirma.

Portanto, a inovação é uma alavanca que permite à WEG capturar novas oportunidades de negócios em todo o mundo. “Se você não inova, seu crescimento fica limitado”, diz Fumo. O diretor acrescenta que a inovação envolve riscos calculados. E isso está previsto na estratégia da WEG. “Costumo dizer que investimos pequenas moedas em iniciativas complementares ao nosso negócio principal e escalamos projetos passo a passo para diluir o risco.”

Tradução: a empresa não investe grandes somas em projetos absolutamente novos, em áreas nas quais não possui expertise. Uma política alinhada à estratégia de internacionalização própria da WEG, que busca verticalizar suas cadeias produtivas nos países onde atua. “Começamos um projeto aos poucos, vamos fazendo com os fornecedores, até começarmos a fazer a maior parte internamente, para maximizar as nossas margens”, explica Fumo.

Hoje, a WEG conta com 32 centros de P&D, sendo 11 no Brasil e 21 no exterior. Além disso, possui 128 laboratórios espalhados pelo mundo para testar produtos e fornecedores. “Isso é fundamental para garantir que entregamos sempre a mesma qualidade e confiabilidade da matriz, em todos os mercados”, afirma o executivo. A estrutura global de pesquisa também permite à WEG testar peças e materiais alternativos que permitem à empresa reduzir custos sem perder qualidade.

A utilização da prototipagem virtual também auxilia na redução de riscos em novos lançamentos de produtos e soluções WEG no mercado global. “Usamos essa tecnologia para simular o comportamento dos produtos, antes mesmo da construção do primeiro protótipo físico”, explica Fumo.

Outra vantagem da estrutura laboratorial é reduzir o tempo de chegada de novos produtos ao mercado. Fumo diz que isso é essencial para a competitividade. “Quando você chega mais cedo ao mercado, com um produto inovador, você consegue uma margem melhor”, explica. Para isso, a WEG utiliza mais de seis décadas de bases de testes e histórico de desempenho para dar mais assertividade aos resultados dos experimentos em nível global.

“O processo é contínuo”, diz Fumo. “Um produto lançado há dez anos, como o motor elétrico W22, por exemplo, é hoje muito mais eficiente e robusto, além de ter um custo bem menor.” Segundo ele, essa capacidade de evolução é o que mantém a empresa na liderança. “Quando um concorrente se aproxima, já temos outra inovação em preparação para nos mantermos à frente.”

Rodrigo Fumo, diretor da WEG: “Definitivamente, no final das contas, inovar vale muito a pena” — Foto: Rogério Vieira/Valor

Fumo lembra que o processo de inovação da empresa se acelerou a partir da década de 1990, quando a WEG chegou a mercados como Estados Unidos e Europa, onde o nível de exigência de qualidade era maior. “Imagine, você vende motores para os alemães”, diz ele. Isso forçou a empresa a investir em tecnologia de design e fabricação. “Cada movimento foi importante para isso, desde a abertura dos primeiros escritórios comerciais até a implantação de fábricas, com produtos adequados à realidade de cada mercado”, comenta o diretor. Ele conta que os produtos de entrada da WEG no mercado chinês, há 20 anos, não tinham o mesmo padrão dos produtos vendidos pela empresa no mercado europeu, por exemplo.

O processo de inovação também permitiu à WEG estender sua atuação para outros segmentos de negócios, como automação e energia, que também incluem equipamentos de transmissão e distribuição elétrica, e tintas. Em 2022, a empresa criou a unidade WEG Digital, spin-off da área de automação, para explorar as possibilidades da indústria 4.0.

Fumo conta que a nova unidade começou com um projeto de utilização de sensores no chão de fábrica da planta de fios de cobre da WEG, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. A ideia era monitorar o funcionamento da linha de produção para otimizar as operações industriais, reduzindo o número de paradas. Com o tempo, a empresa viu outras possibilidades.

“Temos motores, grandes máquinas conectadas. Por que não incorporar sensores conectados à Internet em nossos produtos para monitorar os equipamentos que vendemos aos nossos clientes?” ele pergunta. Isso reduziria custos de manutenção e otimizaria o funcionamento de motores e equipamentos, agregando valor aos produtos da empresa. O negócio deu tão certo que, hoje, os sensores WEG Digital podem ser instalados até em equipamentos de terceiros.

A WEG também segue atenta às tecnologias disruptivas. Há dois anos lançou o Programa de Upskilling em Inteligência Artificial, um programa de formação em inteligência artificial (IA) que já formou quase uma centena de colaboradores da empresa. “Através da IA ​​aplicada em laboratórios, reduzimos o tempo de testes de motores, diminuindo em até 40% o consumo de energia”, afirma Fumo.

A tecnologia também tem sido usada para acelerar o desenvolvimento e as entregas de produtos. “Não usamos IA para substituir pessoas, mas para tornar o processo mais rápido”, explica Fumo. IA começa a ser aplicada na WEG Digital, para gerar diagnósticos avançados de equipamentos. “Ele permite monitorar o comportamento de uma máquina e aprender com esse padrão, para gerar alertas específicos e possibilitar uma melhor tomada de decisão.”

A política de inovação da WEG também inclui parcerias. Além da plataforma de inovação aberta, onde a empresa lança desafios para startups, a multinacional brasileira também assinou um acordo com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), que dá acesso ao banco de dados de pesquisas da universidade norte-americana, bem como ao treinamento e webinars, sem custo para os funcionários. “Além disso, temos parcerias importantes com universidades brasileiras, como USP e UFSC, e com entidades como Senai, Embrapii [Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial] e o Instituto Euvaldo Lodi, entre outros”, lista Fumo. A empresa conta com 52 projetos com universidades, TICs, startups e empresas, 210 soluções tecnológicas avaliadas de startups e 16 provas de conceito realizadas com startups.

Os resultados de todo esse esforço podem ser mensurados: hoje, 59,1% dos produtos do portfólio WEG foram lançados nos últimos cinco anos. “Isso é inovação virando receita”, resume Fumo. “Definitivamente, no final das contas, inovar vale muito a pena.”

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