A pesquisa foi elaborada pelo Ministério da Previdência Social com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2022. No Brasil, em 2022, um total de 27 milhões de idosos estavam protegidos socialmente. Isto representa uma taxa de proteção previdenciária e assistencial de 83,4% das pessoas com 60 anos ou mais. É o que mostra um estudo realizado pela Coordenação Geral de Estudos e Estatísticas do Ministério da Previdência Social (MPS). Os estados com maior índice de proteção são Piauí (91,8%), Maranhão (89,4%) e Rio Grande do Sul (89%). A pesquisa também destaca que as transferências feitas com benefícios previdenciários e assistenciais (BPC/LOAS) tiraram 30,5 milhões de pessoas da pobreza em 2022. As transferências reduzem a proporção de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza – aquelas com renda familiar per capita. capita menos de meio salário mínimo. Sem estes benefícios, o número de pobres teria sido de 89,8 milhões de pessoas, em comparação com os 59,3 milhões registados com os benefícios. Em relação à população ocupada (pessoas entre 16 e 59 anos), mais de 65 milhões de brasileiros estavam protegidos socialmente por serem contribuintes ou beneficiários da Previdência Social. Do total de trabalhadores protegidos, 28,9 milhões eram mulheres e 36,2 milhões homens. Os trabalhadores da Administração Pública, da Defesa e da Segurança Social têm a maior cobertura de segurança social, estando 91% deles protegidos. Os setores de serviços domésticos e construção têm a menor taxa de proteção, refletindo a informalidade e a precariedade que ainda persistem em muitas áreas do mercado de trabalho brasileiro. A proteção da população idosa varia entre regiões e estados do Brasil. As maiores taxas foram registradas nas regiões Nordeste e Sul, enquanto as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte ficaram abaixo da média nacional. Os estados com menor cobertura são Amapá (74%), Roraima (74,9%) e Mato Grosso (77,7%). Em termos de género e situação habitacional, a protecção é maior nas zonas rurais (92,6% para ambos os sexos) em comparação com as zonas urbanas (85,2% para os homens e 79,5% para as mulheres). A diferença entre as taxas de protecção para homens e mulheres é mais pronunciada nas zonas urbanas. As pessoas com 56 anos apresentavam a taxa de cobertura social mais elevada, possivelmente porque nesta idade os trabalhadores estão mais interessados em formalizar as suas relações laborais para garantir a sua condição de segurados da Segurança Social e facilitar uma eventual reforma. Em termos de raça e cor, os idosos amarelos tiveram a maior proteção (84,6%), enquanto os negros e indígenas tiveram os menores índices de proteção (82,7% e 80%, respectivamente). As mulheres amarelas e negras tinham maior proteção social do que as mulheres brancas e indígenas. Saiba mais taboola
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