Em meio ao processo de fechamento de capital, a Cielo teve queda no lucro e na receita no segundo trimestre e voltou a registar perdas na base de clientes. Apesar disso, a credenciadora afirma que o período “evidencia os resultados do programa de transformação da empresa” e destaca a retomada do crescimento de volumes, melhoria dos resultados financeiros e controle de custos.
A Cielo obteve lucro líquido recorrente de R$ 385,6 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida foi de R$ 2,479 bilhões, queda anual de 6,2%. Na Cielo Brasil houve queda de 13,2% em 12 meses, enquanto na Cateno houve aumento de 5,2%. O resultado financeiro foi positivo em R$ 86,3 milhões, ante desempenho negativo de R$ 49,3 milhões no mesmo período de 2023.
O volume de pagamentos processados (TPV) da Cielo Brasil foi de R$ 198,927 bilhões, queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior, mas aumento de 1,6% em 12 meses. Nos cartões de crédito, o volume cresceu 5,3% na comparação anual. Quanto à dívida, caiu 4,3%.
A empresa, que vem perdendo participação de mercado, encerrou o período com 780 mil clientes ativos (com transações nos últimos 90 dias), uma queda em relação ao trimestre anterior, quando eram 822 mil, e em relação ao mesmo período do ano passado , quando eram 958 mil.
Apesar da queda, Cielo afirma que “já estão sendo observados os primeiros impactos das mudanças na estratégia comercial na base de clientes do segmento de pequenas e médias empresas”. “A base de clientes negociados nos últimos 30 dias, que responde mais rapidamente ao desempenho comercial recente, está estável em maio de 2024.”
A “take rate” (taxa cobrada por cada transação) foi de 0,71% no segundo trimestre, ante 0,76% no primeiro e 0,83% no segundo trimestre do ano passado.
Os produtos a prazo, soluções que permitem aos clientes antecipar seus fluxos de recebíveis, totalizaram R$ 23,759 bilhões, queda anual de 25,3%. Segundo a empresa, isso reflete a estratégia de “maximizar resultados em ARV [antecipação avulsa]com reduzida exposição a clientes com menores margens e otimização da estrutura de dívida, com ajuste da ‘duration’ de ativos e passivos”.
A empresa destaca ainda que as despesas recorrentes totais cresceram abaixo da inflação, registrando crescimento anual de 3,8% e totalizando R$ 1,270 bilhão.
Esta é provavelmente a última divulgação da Cielo como empresa de capital aberto. O leilão de oferta pública (OPA) da adquirente está marcado para 14 de agosto.
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