setembro 17, 2024
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Zelensky decide cancelar reunião com líderes da América Latina após risco de esvaziamento | Mundo

Zelensky decide cancelar reunião com líderes da América Latina após risco de esvaziamento | Mundo
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O risco de esvaziamento levou o governo a Ucrânia decidir cancelar um reunião que o presidente do país, Volodimir Zelenskiplanejado para ser realizado em Nova Iorque com líderes de América latina.

A ideia do encontro era mostrar o apoio simbólico dos governos regionais a Kiev face à guerra contra a Rússia. Os convites foram enviados, mas Kiev decidiu rever os planos devido ao baixo número de confirmações. Agora, a ideia é tentar realizar um encontro semelhante em 2025.

O episódio mostra como o conflito no Leste Europeu é uma questão que divide a América Latina, onde muitos países adotam posições ambíguas e evitam criticar diretamente a ação militar ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin.

O governo ucraniano enviou convites no final de agosto aos presidentes latino-americanos para o que seria um evento de alto nível paralelo à Assembleia Geral da ONU, que começa no dia 24. A equipe de Zelensky propôs que a reunião ocorresse no dia anterior.

Kiev descreveu o propósito da reunião aos potenciais participantes desta forma: “O evento será uma plataforma apropriada para o Presidente Zelensky apresentar pessoalmente aos líderes da América Latina e do Caribe informações relevantes e confiáveis ​​sobre a guerra lançada pela Federação Russa contra o nosso país. país. e sobre a necessidade de unir forças em defesa das regras e princípios fundamentais do direito internacional, cuja violação também representa uma ameaça para a América e as Caraíbas – também sobre a possibilidade de países da região participarem na reconstrução da Ucrânia após a guerra”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos convidados, mas Kiev já contava com sua ausência – o petista sempre se distanciou de Zelenski, e suas declarações foram criticadas pela Ucrânia, como quando disse que ambos os lados estavam culpado pela guerra.

Os ucranianos receberam poucas confirmações de presença, uma delas do presidente Bernardo Arévalo (Guatemala). Diante disso, a avaliação foi que o momento não era adequado e que era necessário evitar uma situação possivelmente interpretada como falta de apoio.

As divisões que a Guerra Ucraniana provoca na América Latina ficaram evidentes na cimeira sobre o tema que a Suíça organizou em Junho. Na ocasião, participaram 11 governos da região, mas nem todos foram representados por chefes de estado – entre os líderes presentes estavam Javier Milei (Argentina), Gabriel Boric (Chile), Daniel Noboa (Equador) e o guatemalteco Arévalo.

O governo Lula foi apenas observador e não assinou a declaração final. Representado por sua chanceler, Alicia Bárcena, o México também não endossou o documento. Gustavo Petro, da Colômbia, cancelou a viagem na última hora.

Zelenski consolidou o apoio do G7 e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na guerra contra a Rússia, mas tem tido menos sucesso nas suas ações diplomáticas no chamado Sul Global (países em desenvolvimento).

A situação no Brasil, a maior economia da América Latina, é especialmente turbulenta. Lula iniciou seu terceiro mandato com a ambição de desempenhar um papel de mediador do conflito, mas nos primeiros meses foi alienado pelo Ocidente devido a declarações consideradas condizentes com o discurso de Putin.

Em maio de 2023, Lula e Zelenski participaram como convidados da cúpula do G7 em Hiroshima (Japão), mas o tão esperado encontro entre os dois não aconteceu. As duas partes acusaram-se mutuamente do desacordo.

Meses depois, em setembro daquele ano, os dois líderes reuniram-se num encontro bilateral à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. Mas a reunião não serviu para aliviar as suspeitas de ambos os lados.

Na mais recente ação diplomática do Planalto sobre o tema, o assessor internacional de Lula, Celso Amorim, assinou durante viagem a Pequim um documento conjunto com a China no qual são apresentados seis pontos que – na visão sino-brasileira – devem ser observados na construção de um processo de paz. Desta vez, coube à Ucrânia rejeitar os termos da proposta, classificada por Zelensky como destrutiva.

Junto com o convite para o novo evento em Nova York, o governo ucraniano afirmou que seu objetivo é elevar as relações com a América Latina a um novo patamar. Afirmou também que queria encorajar os países da região a participarem activamente na implementação da fórmula de paz proposta por Zelensky – um conjunto de exigências para negociar o fim do conflito rejeitadas por Putin.

A Ucrânia enfrenta a maior força antieuropeia, diz Zelensky à UE – Foto: Valeria Mongelli/Bloomberg

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