Os juros pagos aos investidores que comprarem títulos públicos nesta sexta-feira (13) operam estáveis em relação ao fechamento do pregão anterior. Embora o mercado ainda esteja aberto, as atenções se voltam para a próxima semana, quando Brasil e Estados Unidos tomarão novas decisões sobre as taxas de juros dos países em mais uma “Super Quarta”.
Assim, por volta das 11h30, os títulos mais curtos atrelados à inflação, com vencimento em 2029, pagavam o mesmo de ontem às 18h, ou seja, 6,33%. O papel mais longo da modalidade, com vencimento em 2055, oferecia taxas de 6,25% na mesma época.
Entre os títulos pré-fixados, os títulos com vencimento em 2031 rendem acima de 12%. Ontem, a mesma ação encerrou o pregão oferecendo 12,03%.
O movimento das obrigações acompanha as taxas de juro futuras num contexto de expectativas crescentes de que a Reserva Federal (Fed) iniciará o seu ciclo de redução das taxas com uma redução mais agressiva de 0,5 pontos percentuais.
No Brasil, a expectativa do mercado é que a taxa básica de juros suba na próxima semana. Por serem pós-fixados, o Tesouro Selic acabou pagando menos de um percentual adicional. Os papéis são úteis para reservas de emergência, pois são os mais líquidos e suas operações nunca são suspensas.
As taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa. Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — pois garante maior rentabilidade se mantiver o investimento até o vencimento, o valor de mercado dos títulos diminui, o que implica uma perda temporária para quem detém os títulos no futuro. portfólio.
Desempenho do Tesouro Direto nesta sexta (13)
Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço unitário | Maturidade |
Tesouro Prefixado 2027 | 11,80% | R$ 31,01 | R$ 775,29 | 01/01/2027 |
Tesouro Prefixado 2031 | 12,03% | R$ 34,41 | R$ 491,65 | 01/01/2031 |
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 11,94% | R$ 36,60 | R$ 915,01 | 01/01/2035 |
Tesouro Selic 2027 | SELIC + 0,0633% | R$ 153,24 | R$ 15.324,81 | 01/03/2027 |
Tesouro Selic 2029 | SELIC + 0,1473% | R$ 152,48 | R$ 15.248,88 | 01/03/2029 |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 6,33% | R$ 32,49 | R$ 3.249,33 | 15/05/2029 |
Tesouro IPCA+ 2035 | IPCA + 6,23% | R$ 45,50 | R$ 2.275,27 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 6,27% | R$ 37,13 | R$ 1.237,83 | 15/05/2045 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 6,25% | R$ 43,33 | R$ 4.333,51 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040 | IPCA + 6,17% | R$ 42,80 | R$ 4.280,25 | 15/08/2040 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055 | IPCA + 6,25% | R$ 42,79 | R$ 4.279,54 | 15/05/2055 |
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O pós Tesouro Direto: taxas permanecem estáveis; O que esperar na próxima semana? | Tesouro Direto apareceu primeiro no WOW News.