Sem registrar chuva há mais de 150 dias, cidades de interior de São Paulo avaliar a necessidade de adotar racionamento de água nas próximas semanas. Além da queda na captação de água, a situação é agravada pela calor extremoque aumentou o consumo da população.
É o caso que São José do Rio Preto que não registra uma quantidade significativa de chuva desde 12 de abril. Segundo a prefeitura, entre 1º de janeiro e esta quarta-feira (11), a cidade recebeu 635,5 mm de chuva, quase metade (47%) do registrado no mesmo período do ano passado.
Sem chuva, a cidade já enfrenta problemas na captação de água. De acordo com o Semae (Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto), o volume médio captado na barragem municipal é de 450 litros por segundo, mas atingiu menos da metade nesta semana, com apenas 220 litros por segundo.
Para tentar compensar a queda barragema Câmara Municipal decidiu aumentar a actividade em poços até o limite operacional. A produção nas emissoras passou de 16 para 22 horas de captação.
A prefeitura, porém, já admite que a medida pode não ser suficiente para abastecer a cidade de 500 mil habitantes. Além da queda na água disponível, a cidade também registrou aumento de 3,09% no consumo em agosto, em relação a julho.
“Se não chover nos próximos dias ou o consumo diminuir, o racionamento será inevitável”, afirmou em nota a gestão Edinho Araújo.
Uma reunião foi marcada para a próxima terça-feira (17) para decidir sobre a necessidade de racionamento.
Em Biriguimunicípio a 150 km de São José do Rio Preto, a prefeitura informou que deveria decretar estado de emergência devido ao problema de fornecer.
A prefeitura não adotou racionamento, mas já recorreu às cidades vizinhas para caminhões-pipa levar água para alguns bairros. Também utilizou poços artesianos de empresários da região para ajudar na captação e distribuição de água para cerca de 120 mil moradores.
“A prefeitura acompanha com extrema vigilância a atual crise de abastecimento de água que atinge o município, devido à forte redução dos níveis do Ribeirão Baixotes, principal fonte de captação de água da cidade. regiões do Estado de São Paulo, agravado pela seco período prolongado, altas temperaturas e incêndios frequentes”, afirmou a gestão Leandro Maffeis (Republicanos), em nota.
A Câmara Municipal de Sorocaba publicou nesta quarta-feira um decreto de emergência climática com multa de R$ 150 mil para quem atear fogo fogo em áreas de matar.
A medida foi adotada após uma queimadoregistrado nesta terça-feira (10), devastou uma área de vegetação que atingiu as regiões norte e oeste da cidade.
“Estes incêndios colocam em risco a vida da população, dos animais e a saúde respiratória de todos. Com o decreto também ficam obrigados os órgãos competentes, seus funcionários e as máquinas disponíveis para controle de incêndios”, informou o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), em nota.
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