Segundo a denúncia, uma estudante do primeiro ano de Administração recebeu uma placa com o apelido “Bombril”, em alusão ao seu cabelo – o que deixou a vítima extremamente ofendida. Caso ocorreu em março de 2024 no campus Frutal. uemg, caso de injúria racial, frutal, mg Àgora Negra/Divulgação Três estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) do campus Frutal foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por racismo recreativo. O caso foi registrado em março de 2024, durante um trote de calouros. Em nota, a instituição informou que “tomou medidas disciplinares contra estudantes envolvidos em ato de racismo, registrado em março de 2024 durante trote universitário na Unidade Acadêmica Frutal”. Veja a íntegra abaixo. Receba notícias do Triângulo e região no WhatsApp Segundo a denúncia, uma estudante do primeiro ano de Administração recebeu uma placa com o apelido “Bombril”, em alusão ao seu cabelo – o que deixou a vítima extremamente ofendida. Na denúncia, o MPMG destaca que, ao cometerem insultos raciais, os acusados agiram “de forma intencional e consciente da ilegalidade de sua conduta, no contexto e com a intenção de relaxamento, diversão ou recreação”, o que torna a punição pelo crime ainda mais grave O Ministério Público também exige que cada réu pague uma indenização mínima de R$ 10 mil pelos danos causados. Segundo o MP, a atitude dos jovens veteranos configura crime de injúria racial, conforme determina a Lei 7.716, de. 1989, recentemente equiparado a crime de racismo O que diz a UEMG “A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) informa que tomou medidas disciplinares contra estudantes envolvidos em ato de racismo, registrado em março de 2024 durante trote universitário em Frutal. Unidade Acadêmica. Foi criada uma comissão de inquérito na unidade e, após a realização do inquérito administrativo, a sanção disciplinar imposta a um dos alunos foi a demissão e os outros dois foram suspensos. A universidade destaca que as decisões administrativas independem da denúncia apresentada ao Ministério Público. A UEMG reafirma seu compromisso com o combate a todas as formas de discriminação, reiterando a importância de um ambiente acadêmico inclusivo e respeitoso para todos.” Relembre Em março, estudantes da UEMG em Frutal foram vítimas de racismo. Um grupo exibiu cartazes com mensagens de conteúdo ofensivo durante a recepção dos calouros, segundo o coletivo estudantil Ágora Negra. Segundo o coletivo, os participantes da “Pobrema Sociedade Esportiva” penduraram cartazes nos calouros, mulheres negras, com palavras como “bombril” e “asfalto”. Os estudantes cometeram um ato de repúdio ao caso e em favor dos estudantes . Ainda sobre a data do ocorrido, a UEMG informou que, com base no Regimento Interno, estavam sendo adotadas as medidas cabíveis para apurar os fatos Acompanhe g1 Triângulo no site Instagram e Facebook: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba. e Noroeste de Minas em
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