Para o queimado que chegam a todos Brasil nesta período seco estão deixando empresas em setor elétrico em alerta, com apagões e cortes forçados de energia em linhas de transmissãodistribuição e subestações.
Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostre que incêndios são a segunda principal causa de interrupções nas linhas de transmissão da rede básica, atrás apenas das condições climáticas adversas. O ano de 2023 registrou o maior número de greves desde o início da série histórica, em 2012. Porém, foi em 2021, durante a crise hídrica, que os incêndios tiveram o maior número de ocorrências.
Responsável por cerca de 95% da energia transmitida no Estado de São Paulo, Isa Cteep tem enfrentado desafios na manutenção do serviço. Na sexta-feira (23), os incêndios causaram o desligamento de 18 linhas de transmissão e mais de três horas de indisponibilidade no fornecimento de energia elétrica em diversas regiões. Os impactos mais severos ocorreram nas cidades de Votuporanga, São José do Rio Preto, Catanduva, Ribeirão Preto, Araras, Porto Ferreira e Itapira.
O gerente regional da empresa, Fabiano Camargo, afirma que fogo, fumaça e fuligem, ao atingirem o sistema de transmissão, podem causar curto-circuito e interromper o fornecimento de energia, impactando serviços essenciais à população, como hospitais, além do impacto financeiro na empresa, por indisponibilidade de bens e perda de equipamentos.
Camargo afirma que a série de incêndios ainda não pode ser atribuída, neste momento, a uma ação penal articulada, pois os casos continuam sendo investigados. “Além de conscientizar a população sobre o perigo dos incêndios, trabalhamos na vigilância aérea e terrestre com drones. Para 2024, prevemos mais de R$ 27 milhões dessas ações”, afirma.
No segmento de distribuição, o Cemig informou que os incêndios triplicaram o número de clientes sem fornecimento de energia elétrica em julho. Com mais de 120 dias sem chuva em grande parte de Minas Gerais, os incêndios se intensificam e prejudicam cada vez mais o fornecimento de energia elétrica do estado, além de causar danos à flora e à fauna. Só em julho, quase 160 mil unidades consumidoras tiveram o atendimento interrompido pelos incêndios. Cada unidade consumidora representa uma residência familiar, um estabelecimento comercial ou imóvel.
“As chamas danificam equipamentos, como postes, cabos e torres, e demoram para restabelecer o serviço (…) Um dos maiores desafios das equipes de campo é chegar ao local do incidente para fazer os reparos. Normalmente, são locais de difícil acesso e em áreas rurais muito grandes. Além disso, levar estruturas pesadas, como torres e postes, para áreas montanhosas torna ainda mais complexa a manutenção de redes danificadas por incêndios”, afirma o engenheiro de sustentabilidade da Cemig, Demétrio Aguiar.
Apagão no Acre e Rondônia
O apagão que atingiu os estados do Acre e Rondônia pode ter sido causado por queimadas, segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O problema levou ao fechamento da linha que liga Rondônia ao Acre, paralisando a produção de energia nas hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Samuel. No total, foram afetados cerca de 800 mil clientes da distribuidora Energisa, que atua nos dois estados.
“Há, a princípio, informações, ainda não oficiais, mas do próprio ONS, de que uma das operadoras de transmissão disse que houve um incêndio muito forte na região”, disse Silveira aos jornalistas.
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