A situação do segurado varia de acordo com o perfil do contribuinte. Um dos requisitos para ter direito aos benefícios da Segurança Social é a condição de segurado, garantido a todo cidadão que cumpra as mensalidades da Segurança Social. Há períodos, porém, em que esses direitos são mantidos para os segurados que não podem trabalhar. O Extra ouviu especialistas para entender por quanto tempo os cidadãos continuam tendo benefícios garantidos sem fazer contribuições. Pente Fino: A União pretende economizar R$ 10,5 bilhões em INSS e R$ 6,4 bilhões em BPC/Loas no próximo ano. Já sofreu golpe no Bolsa Família? Saiba como contestar saques indevidos de sua conta Profissionais que atuam na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) podem passar até 12 meses na “carência”, período sem contribuições à Previdência Social em que o acesso aos benefícios é mantido, segundo informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse tempo pode chegar a três anos se dois requisitos forem atendidos. Se o cidadão estiver desempregado, ganha mais um ano de carência. Além disso, aqueles que permanecem segurados por uma década estendem ininterruptamente seus direitos por mais 12 meses. “Vamos pensar num cidadão que trabalhou durante uma década, mas ficou três anos ocioso no meio desse período. Nesse caso, ele não receberá a prorrogação de 12 meses porque não permaneceu segurado por 10 anos ininterruptos”, explica Diego Cherulli, diretor do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). Para contribuintes facultativos, o prazo é de até seis meses. Metade do tempo, ou seja, três meses, é garantido aos cidadãos incorporados nas Forças Armadas licenciados do serviço militar obrigatório. Período de Garantia do Benefício sem Contribuição Situações que garantem a qualidade do segurado A qualidade do segurado também é mantida enquanto o cidadão estiver recebendo benefício previdenciário. A única exceção é a assistência em caso de acidente. Contudo, a manutenção dos direitos dos beneficiários lesados está sendo discutida na Justiça. “Ainda existe a dúvida jurídica se o benefício acidente mantém ou não a condição de segurado”, diz Cherulli. Existem outras situações em que o INSS garante o direito. Após o término do afastamento por doenças contagiosas e saída da prisão, o contribuinte mantém a condição de segurado por 12 meses. Prazos de carência dos benefícios Além de serem segurados, os benefícios exigem prazos de carência diferenciados, ou seja, um número mínimo de contribuições. “Alguns exigirão um período de espera e outros não. Para benefícios por invalidez, via de regra, o segurado precisa de doze meses de contribuições. A pensão por morte não tem período de carência. Se a pessoa aderiu ao sistema e falecer sem ter feito a primeira contribuição, poderá sacar a pensão por morte. Portanto, cada benefício terá seu período de carência”, explica Diego Cherulli, diretor do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). Reaquisição da condição de segurado Caso o cidadão tenha perdido a condição de segurado, também deverá passar por um período de carência para garantir a reaquisição dos direitos aos benefícios previdenciários. No caso do salário-maternidade, a exigência vale apenas para os contribuintes facultativos. “Na readquirição, é levado em consideração metade do tempo de carência exigido para cada benefício não programado”, explica Cherulli. Falta de benefícios da Previdência Social
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