agosto 31, 2024
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Salário mínimo, Bolsa Família, emendas parlamentares, arrecadação: os destaques do Orçamento de 2025

Salário mínimo, Bolsa Família, emendas parlamentares, arrecadação: os destaques do Orçamento de 2025
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A proposta foi entregue nesta sexta-feira (30) ao Congresso Nacional, que ainda não aprovou o texto. O documento aborda temas importantes como a tabela do Imposto de Renda, o déficit zero e a possível necessidade de receita adicional para alcançá-lo, entre outros. A equipe econômica apresentou nesta sexta-feira (30) ao Congresso Nacional a proposta de Orçamento para o ano de 2025. O documento aborda diversos temas importantes para a sociedade, como valor do salário mínimo, investimentos, emendas parlamentares, reajuste para servidores públicos e o falta de aumento para o Bolsa Família (veja detalhes abaixo). O projecto de lei também confirmou o objectivo da equipa económica de fechar o défice no próximo ano e introduziu medidas de receitas que podem ser usadas pelo governo para tentar alcançá-lo. A votação do Orçamento do ano seguinte é uma exigência para o final do ano parlamentar. Com a aprovação, deputados e senadores poderão iniciar o recesso de final de ano. Caso não seja aprovado até dezembro, o governo deverá executar, em 2025, 1/12 do orçamento anual previsto a cada mês. A gestão do orçamento global só poderá ser liberada após a sanção do texto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Veja os principais pontos 1) O governo enviou ao Congresso Nacional a proposta de que o salário mínimo suba para R$ 1.509 em 2025, um aumento de R$ 97 em relação ao patamar atual, que é de R$ 1.412. No governo Lula, o salário mínimo volta a ter um ganho real, ou seja, acima da inflação MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL A proposta considera a nova política permanente de aumento do valor do salário mínimo do governo do presidente Lula, já aprovada pelo Conselho Nacional Congresso, com aumento acima da inflação. O valor proposto ainda é provisório. O salário mínimo serve de referência para 59 milhões de pessoas. O valor definitivo, porém, só será conhecido em dezembro deste ano —quando será divulgado o INPC de novembro (que serve de base para a correção). 2) O orçamento enviado ao Legislativo pela equipe econômica traz objetivo de déficit zero para as contas do governo em 2025. Para analistas, porém, esse é um objetivo ousado. A projeção do mercado é de perdas de mais de R$ 90 bilhões no próximo ano. Pela proposta, porém, a projeção é de que seja registrado um prejuízo de R$ 40,4 bilhões no próximo ano. Isso porque se espera uma redução de R$ 41,1 bilhões em precatórios (sentenças judiciais). Para este ano, a última previsão da área econômica é de déficit de R$ 61,4 bilhões, valor que inclui despesas extraordinárias de R$ 28,8 bilhões para combate às enchentes no Rio Grande do Sul (valores excluídos da meta fiscal). O déficit zero almejado pelo governo, porém, está ligado a novas medidas de arrecadação, como o aumento da CSLL e dos juros sobre capital próprio —forma de distribuição de lucros, que atinge os acionistas. No total, as medidas de receitas extras somam R$ 168 bilhões em 2025. Além do aumento de impostos, o governo também conta com medidas de renegociação de dívidas tributárias, e receitas provenientes da retomada do voto de qualidade do Carf, entre outras. Veja abaixo: Aumento de 1 ponto percentual na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), imposto que incide sobre o lucro das empresas: impacto de R$ 14,93 bilhões Aumento de 15% para 20% no Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP ) — forma de distribuição de lucros, que afeta acionistas: impacto de R$ 6 bilhões. Medidas de compensação pela desoneração da folha de pagamento: R$ 25,8 bilhões Processos CARF – Voto de qualidade: R$ 28,6 bilhões Operação Controvérsia Jurídica Relevante e Ampla (inclui PTTI): R$ 26,5 bilhões Operação Tributária: R$ 31 bilhões Recuperação de Créditos Inclusos em Dívida Ativa : R$ 15,5 bilhões Controle Especial na utilização de benefícios fiscais: R$ 20 bilhões. Em julho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou alvo de opositores do governo federal e passou a ser chamado de “Taxad” em memes que inundaram as redes sociais. Para tentar equilibrar o orçamento, o governo também anunciou que fará uma revisão dos cadastros, algo que já havia sido anunciado anteriormente. O objetivo é limitar o pagamento dos benefícios a quem tem direito, reduzindo fraudes. Estão sendo revisados ​​os cadastros dos titulares do Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e do auxílio-doença, entre outros. 3) O Executivo propôs, na peça orçamentária, reajuste salarial dos servidores públicos federais, além de reestruturação de carreiras, aprovada ou em discussão no âmbito das Mesas de Negociação Específicas e Temporárias. Servidores durante palestra Cleiton Lopes/Secom Em 2023, o Orçamento aprovado pelo Congresso destinou R$ 11,6 bilhões para o reajuste dos servidores. Isso permitiu ao Planalto assinar um acordo com os funcionários, naquele ano, para reajuste salarial de 9% —formalizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em abril deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que não havia espaço para ajustes em 2024, pois o orçamento estaria “fechado”. No entanto, foi concedido um aumento de 52% no auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, para R$ 1 mil. Durante 2024, a equipe econômica negociou ajustes na carreira. Até esta semana, foram alcançados 45 acordos em mesas de negociação específicas. Os acordos incluem aumentos salariais dos servidores em 2025 e 2026, com taxas de correção diferenciadas. 4) O governo não propôs, no projeto de lei orçamentária de 2025, pelo segundo ano consecutivo, reajuste nos benefícios do Bolsa Família. Divulgação do Bolsa-Família O programa é a principal vitrine da área social do presidente Lula. O programa foi relançado pelo petista em março do ano passado. O valor médio pago às famílias atualmente é de R$ 681,09 por mês. Em agosto, o programa de transferência de renda abrangeu 20,76 milhões de famílias. Esta semana, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, responsável pelo programa social do governo, informou ao g1 e à TV Globo que a inflação está sob controle. Portanto, argumentou o ministro, o valor médio pago às famílias mantém, na sua opinião, o poder de compra dos beneficiários. Para 2024 e 2025, porém, a previsão do mercado financeiro é que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique, respectivamente, em 4,25% e 3,93%. 5) O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional com a proposta orçamentária para 2025 também prevê R$ 38,9 bilhões para emendas parlamentares. As emendas parlamentares são recursos do Orçamento que deputados e senadores podem determinar onde serão aplicadas. Geralmente, o dinheiro é repassado para obras e projetos nos estados de origem dos parlamentares. No ano passado, a proposta orçamentária para 2024 incluiu R$ 37,6 bilhões para emendas parlamentares. Porém, o Legislativo inflou o valor, e aprovou uma destinação recorde de R$ 53 bilhões. O governo controla o ritmo de publicação das emendas e, em geral, tende a autorizar o seu pagamento nos momentos em que precisa reforçar o apoio no Congresso Nacional. Após atritos pela dificuldade de rastreamento dos recursos liberados por meio das emendas do PIX, que substituíram as então secretas emendas utilizadas na gestão do presidente Jair Bolsonaro, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário chegaram a um consenso em agosto. STF, Congresso e governo mantêm alterações no Pix Segundo o Supremo Tribunal Federal, foi decidido, na reunião, que as alterações no PIX serão mantidas, mas deverão “respeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção”. Ao mesmo tempo, também contarão com o critério de imposição (obrigação de execução), mas será necessário identificar previamente a finalidade da destinação dos recursos, com prioridade para obras inacabadas e com reporte ao Tribunal de Contas da União (TCU). ). ). 7) O governo pretende destinar R$ 74,3 bilhões em recursos públicos para investimentos em 2025, conforme proposta orçamentária para 2025. O valor para 2025 é o piso definido pelo marco fiscal – regra que substituiu o teto de gastos a partir de 2023. Lula (PT) e delegação participam de anúncio de investimentos em rodovias em São José dos Campos, SP Ricardo Stuckert/PR Para 2024, o governo propôs R$ 69,7 bilhões em investimentos públicos no Orçamento – um pouco acima do mínimo previsto no quadro fiscal . Os investimentos fazem parte das chamadas “despesas discricionárias” – que o governo não é obrigado a gastar. Ou seja, precisam estar previstos no Orçamento, mas, em caso de restrições financeiras, costumam estar sujeitos a contingências.

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