agosto 30, 2024
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Dirigente do River-PI abre B.O contra agência por suposta apropriação de patrocínio; empresa nega

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Segundo o advogado do clube, a agência que intermediou os contratos usou dinheiro adiantado para pagar a dívida do clube sem autorização; Presidente do órgão nega que o patrocínio do Rio-PI tenha virado caso de polícia. O vice-presidente do Galo, Genivaldo Campelo, abriu boletim de ocorrência contra a Agência Esporte Mais por suposto desvio de parte do adiantamento de um dos patrocinadores do clube, que teria sido usado para pagar uma dívida de gestões anteriores. sem autorização. O responsável pela agência diz que o pagamento foi feito por um assessor do presidente do clube, Ítalo Rodrigues, que tem autorização do diretor para receber recursos do clube. Genivaldo Campelo, vice-presidente do River-PI Pablo Cavalcante Segundo o BO, ao qual o ge.globo teve acesso, o River-PI recebe uma cota mensal de R$ 25 mil de um de seus patrocinadores. Segundo o documento, a patrocinadora adiantou as últimas cinco parcelas do patrocínio, abrangendo os meses de agosto a dezembro, totalizando R$ 125 mil. Segundo narração do BO, assinada por Genivaldo Campelo, o valor teria sido repassado à Agência Esporte Mais, responsável pela intermediação do contrato de patrocínio, que por sua vez não teria repassado o dinheiro ao clube. O documento informa ainda que o responsável pela organização, Edmar Soares, informou ao dirigente que os valores foram transferidos para a conta de Geison Silva Guimarães, com autorização do presidente do clube, Ítalo Rodrigues. O ge.globo entrou em contato com Genivaldo Campelo, que confirmou a abertura do BO devido à utilização de dinheiro para fins não autorizados por ele. – Abri um boletim de ocorrência porque não foi combinado nada comigo. Eles se apropriaram do dinheiro e resolveram problemas sem a devida autorização, pois eu era o responsável por receber e pagar as dívidas. Eles terão que devolver, seja por acordo ou judicialmente — afirmou. CT do Rio-PI, Afrânio Nunes, em Teresina Pablo Cavalcante/ge O advogado do Clube, Augusto Chabloz também confirmou a abertura do Boletim de Ocorrência, acrescentando que parte do valor teria sido usado, sem autorização, para pagar dívidas de gestões anteriores . – Um pagamento foi feito sem autorização de ninguém do clube. Para nós, isso é apropriação indébita. Não cabe a uma empresa que é apenas intermediária fazer pagamentos a terceiros – disse o advogado. Agência nega que ge.globo tenha contato com Edmar Soares, presidente da agência Esporte Mais. Edmar nega ter recebido os valores na conta da empresa, confirmando o que foi narrado no BO: que o dinheiro foi depositado na conta de Geison Guimarães, com anuência do presidente do clube, Ítalo Rodrigues. Segundo ele, todas as transferências sempre foram feitas para a conta de Geison, pois a conta do clube estava bloqueada por dívidas trabalhistas. Apenas R$ 25 mil teriam sido repassados ​​à agência, referentes à comissão de 20% pela intermediação do contrato. – A transferência foi para a conta autorizada pelo presidente do clube. A agência não tem autonomia para receber dinheiro do RAC. Quem tem é Geison Silva Guimarães, e o dinheiro do patrocinador é depositado na conta dele – disse Edmar Soares em contato com ge.globo. Dívida paga A reportagem também entrou em contato com Geison Guimarães, que confirmou o recebimento dos valores e o pagamento da dívida do clube, em aberto desde 2017, que foi quitada em R$ 50 mil. Segundo ele, o pagamento foi feito para resolver essa pendência, e que os cheques foram entregues em seu nome ao credor, o que poderia gerar problemas pessoais. – O dinheiro sempre entrava na minha conta e nunca houve problema. O problema é que existe uma dívida no hotel desde 2017, em relação a hospedagem, alimentação e hospedagem em ônibus. Chegou ao limite, o dono do hotel estava esperando e era o meu nome que ia ser processado, porque lá estavam os meus cheques – disse. Segundo Geison, o pagamento já havia sido acertado previamente com o vice-presidente do clube, responsável pelo futebol profissional, dependendo do avanço do time na Série D do Campeonato Brasileiro. – Genivaldo Campelo disse que, caso o time não se classificasse, as duas últimas parcelas do patrocínio poderiam ser utilizadas para custear o hotel. Depois que viu que não tinha dinheiro para pagar os funcionários e mandá-los embora, ficou desesperado e quis todas as cotas de patrocínio – acrescentou. O CT Afrânio Nunes Djalma Lemos/River AC Geison não confirma se recebeu autorização prévia de algum dirigente para pagar a dívida, mas informa que, após efetuar o pagamento, foi apoiado por outros conselheiros do clube, incluindo o presidente Ítalo Rodrigues. Segundo ele, o valor desembolsado foi cerca de metade do valor devido pelo clube, após acordo com o credor. – Elizeu Aguiar, conselheiro do clube, concordou em acabar com esse problema. O próprio presidente disse que, se fosse pago, era isso, era por conta do clube. Foram mais de R$ 100 mil, fiz acordo para receber R$ 50 mil e foi assim que a dívida do clube foi paga. Estava prejudicando meu nome, e o Genivaldo estava ciente, toda a diretoria estava ciente, e ele não foi pago. Já havia um cheque meu para tramitar na Justiça – disse Geison. Geison acrescenta ainda que Genivaldo Campelo, responsável pelo futebol profissional do clube, recusou-se a receber os R$ 50 mil restantes, pedindo o valor integral do adiantamento. – Tenho R$ 50 mil na conta, prontos para serem transferidos, mas ele só quer se for R$ 100 mil. – Ele afirmou. Em contato com o ge.globo, o presidente do River-PI, Ítalo Rodrigues, disse não ter informações sobre o caso e destacou a responsabilidade de Genivaldo Campelo no futebol profissional. – Eu não conhecia esse BO. Os assuntos relativos aos profissionais ficaram a cargo do vice-presidente, Sr. Genivaldo. Acho que foi algum desencontro de informações, a melhor pessoa para explicar isso seria ele – disse. Ítalo Rodrigues, presidente do River-PI Gabriel Paulino Questionado se havia autorizado algum pagamento, não comentou. O espaço permanece aberto para que qualquer pessoa envolvida no caso se manifeste.

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