agosto 30, 2024
5 mins read

Tribunal exonera assessor e remove juiz após operação que apura suposta venda de decisões na Justiça do Tocantins

Tribunal exonera assessor e remove juiz após operação que apura suposta venda de decisões na Justiça do Tocantins
Antecipação saque aniversário fgts


O assessor jurídico Éder Ferreira da Silva foi lotado na 2ª Vara Cível da Comarca de Palmas e o juiz Océlio Nobre da Silva foi afastado da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas. As mudanças foram publicadas no Dário da Justiça. TJTO sofre alterações após operação da Polícia Federal; saiba mais Veículos da Polícia Federal identificados erroneamente em frente ao Fórum de Palmas Ana Paula Rebhain/TV Anhanguera Assessor jurídico foi demitido e juiz acabou afastado do tribunal que funcionava em Palmas após operação da Polícia Federal que investiga suposto esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário do Tocantins. As mudanças estão em edições do Diário de Justiça, publicadas esta semana. O juiz exonerado é Océlio Nobre da Silva, que estava na 1ª Vara da Fazenda e dos Registros Públicos de Palmas desde 2023. A publicação não informa para onde ele será realocado. O assessor jurídico destituído é Éder Ferreira da Silva, que trabalhava no gabinete do desembargador José Maria Lima, destituído do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ambos são investigados pela PF por suspeita de envolvimento no suposto esquema de venda de decisões judiciais. Veículos não sinalizados da Polícia Federal em frente ao Fórum de Palmas Ana Paula Rebhain/TV Anhanguera No dia 23 de agosto, a PF realizou a Operação Máximus, cumprindo mandados de prisão, buscas e afastamento de magistrados. O juiz Helvécio de Brito Maia Neto – apontado como ‘principal elo’ entre os investigados – foi um dos afastados. Cadastre-se no canal g1 TO no WhatsApp e receba as últimas novidades no seu celular. O g1 tentou contato com os dois citados, mas não obteve resposta. O telefone de Éder estava programado para não receber ligações e o telefone de Océlio não foi atendido na tarde desta sexta-feira (30). A reportagem também solicitou posicionamento do Tribunal de Justiça (TJTO) sobre as portarias de destituição e cassação do local onde o juiz respondeu, mas não houve resposta. Favorecimento à empresa em troca de vantagens A demissão de Éder Ferreira da Silva foi publicada no Diário da Justiça desta quarta-feira (28). Foi lotado na 2ª Vara Cível da Comarca de Palmas. Pela decisão do STJ, o assessor teria atuado em conjunto com o desembargador José Maria, quando o desembargador era da 2ª Vara da Fazenda e de Registros Públicos. Teriam favorecido uma empresa em processos fundiários e, em troca, obtido vantagens indevidas como, por exemplo, viagens internacionais para Amsterdã (Holanda) e Madri (Espanha). Para chegar até ele, a Polícia Federal conseguiu quebrar o sigilo bancário, que dava acesso a registros de viagens e depósitos em contas no exterior. O filho de Helvécio, Thales André Pereira Maia, e o advogado Thiago Sulino de Castro, preso quando a operação foi realizada, no dia 23 de agosto, também estiveram envolvidos nesse suposto esquema. Suposto favoritismo na regularização fundiária O juiz Océlio Nobre, segundo decisão do STJ, esteve envolvido no favorecimento de decisões de regularização fundiária e teria sido nomeado coordenador do Centro de Prevenção e Regularização Fundiária para facilitar os interesses da organização criminosa. O juiz, outros desembargadores e agentes públicos teriam sido identificados como integrantes de um esquema que atuou por interesse em áreas específicas, cometendo “crimes de corrupção, exploração de prestígio, prevaricação, entre outros crimes”, descreve a decisão do STJ. A polícia também encontrou documentos compartilhados entre os investigados, como a portaria que nomeia Océlio para a 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos da Comarca de Palmas e outras provas que, para os investigadores da PF, o ligam aos demais citados na decisão do STJ. O TJTO revogou nesta quinta-feira (29) a portaria que designava Océlio como responsável pela 1ª Vara. LEIA TAMBÉM: Investigação sobre venda de penas começou após mudança de voto e pedido de ‘reforço’ para juiz, diz decisão Operação da Polícia Federal investiga suposto esquema de venda de penas no Tribunal de Justiça do Tocantins Juiz aposentado é apontado como ‘principal elo’ entre aqueles é investigado em suposto esquema de venda de penas Juiz é afastado do cargo durante operação que investiga suposto esquema de venda de penas Filho de juiz e advogado são presos em operação que investiga suposta venda de penas no Tocantins STJ determina afastamento de juiz investigado em suposto esquema de venda de penas Suspeito de homicídio foi entregou relógios e R$ 750 mil para comprar liberdade, indica investigação sobre venda de sentenças na Operação Máximus do TO A investigação da PF indica existência de suposto esquema de venda de decisões judiciais de desembargadores e desembargadores do TJTO, crimes de corrupção passiva, exploração de prestígio, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Advogados e outros agentes também são investigados. A decisão do STJ que autorizou a operação aponta Helvécio como principal elo entre os investigados no esquema. Ele seria a principal figura no direcionamento das decisões judiciais do TJTO e também indicou quais magistrados seriam promovidos a juízes para ‘facilitar’ o esquema que vendia sentenças para favorecer empresas e órgãos públicos. Seu filho, Thales, e o advogado Thiago Sulino seriam os responsáveis ​​pela operacionalização do esquema e a dupla mediou contatos entre os investigados, inclusive recebendo propina. Policiais federais que entraram na sede do Tribunal de Justiça do Tocantins durante a operação Tamyra Pinheiro/TV Anhanguera g1 contataram os advogados de Helvécio Maia e seu filho Thales, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. O advogado de Tiago Sulino disse que irá “manifestar-se nos autos do processo que corre em segredo de Justiça”. A Operação Máximus foi realizada no dia 23 de agosto. São investigados crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além dos dois mandados de prisão preventiva, foram cumpridas 60 ordens de busca e apreensão no Tocantins e em outros estados, inclusive no Fórum de Palmas e na sede do Tribunal de Justiça. A investigação sobre o alegado esquema de venda de sentenças começou após uma mudança de voto por parte de um juiz num caso de conflito de terras. A denúncia foi feita por um advogado após receber um pedido de ‘reforço’, de outro advogado, para garantir votação no julgamento. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

empréstimo bancário juros

Simulação de empréstimo consignado Bradesco

refinanciamento de empréstimo

bolsa c6 consignada

quantos empréstimos um aposentado pode contrair

empréstimo pessoal em curitiba

simulador de empréstimo consignado banco do brasil

simulador de empréstimo em dinheiro

The post Tribunal demite assessor e afasta juiz após operação que investiga suposta venda de decisões no Tribunal de Justiça do Tocantins apareceu primeiro no WOW News.



Wow News

No 1° programa na TV, Boulos cola em Lula, Datena fala em ‘independência’; Tabata e Nunes investem em proximidade com a periferia
Previous Story

No 1° programa na TV, Boulos cola em Lula, Datena fala em ‘independência’; Tabata e Nunes investem em proximidade com a periferia

O quarterback da Carolina do Norte, Max Johnson, sai do jogo após uma lesão brutal e está fora da temporada
Next Story

O quarterback da Carolina do Norte, Max Johnson, sai do jogo após uma lesão brutal e está fora da temporada

Latest from Blog

Go toTop

Don't Miss