agosto 29, 2024
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Alta do fosfato tira poder de compra do produtor e prejudica relações de troca

Alta do fosfato tira poder de compra do produtor e prejudica relações de troca
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Para o consultor Alexandre Mendonça de Barros, porém, há espaço para queda nos preços dos insumos. Basicamente voltaremos aos preços dos fertilizantes dos últimos anos se fizermos uma correção inflacionária. A única exceção seria o MAP (fosfato monoamônico), que, mesmo com a correção, permanece acima, afirma o analista e sócio da MB AgroConsultoria, Alexandre Mendonça de Barros. Leia também USDA anuncia US$ 35 milhões em subsídios ao programa de fertilizantes dos EUA Governo estuda ampliar estrutura de recebimento de fertilizantes nos portos do Arco Norte Mosaic anuncia dividendo trimestral de US$ 0,21 por ação “Me parece que não temos muitos fundamentos para fertilizantes vai subir muito, porque as margens já estão comprimidas, mas também não temos muito espaço para queda porque os preços já estão ajustados aos sistemas de oferta e demanda de fertilizantes ao redor do mundo”, avalia Barros. Para a soja e o milho, por exemplo, “os termos de troca deste ano são desfavoráveis ​​para o MAP, mas favoráveis ​​para o potássio. Isso vai ajudar o mercado brasileiro de fertilizantes, porque o tempo de fazer a fórmula média e afetar o custo de produção cabe na equação financeira porque um produto está ajudando a compensar o outro, reduzindo o custo da fertilização”, destaca. A relação de troca do café e da laranja, na opinião do analista, é “extremamente boa para todos os produtos”, enquanto para a cana-de-açúcar é “relativamente boa”, conclui. Geopolítica e demanda Pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), elaborada pela Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) mostra aumento nos preços pagos pelos agricultores produtores por fertilizantes. O fosfato monoamônico granulado (MAP) aumentou 38,8% em relação ao mesmo período do ano passado, o maior crescimento do período. Na comparação com o mês de junho, o aumento foi de 9,8%, com preço mensal (cotado até 31/07) de R$ 4,470 por tonelada. O preço do sulfato de amônio granulado aumentou 9,8% em 12 meses e 7,1% de junho para julho, cotado a R$ 157,50 o 50 quilos no final do mês. A ureia agrícola custava R$ 178,33 o 50 quilo ao final de julho, 10,3% a mais que no ano passado e queda de 4,3% em relação a junho. O nitrato de amónio granulado, no entanto, caiu 3,4% em termos homólogos, embora tenha aumentado em valor 1,4% face ao mês anterior. O preço mensal do período foi de R$ 2.130 por tonelada. Saiba mais taboola Segundo Maísa Romanello, analista do segmento de fertilizantes da consultoria Safras & Mercado, há fatores geopolíticos que contribuem para a oscilação dos preços dos fertilizantes, que são comoditizados. No caso do azoto, a Índia, como grande importador de ureia, tem investido na produção nacional, levando à redução da procura e à consequente tendência de queda dos preços este ano. Na China, o especialista explica a política de restrição às exportações de nitrogênio e fosfato. “O país está restringindo as exportações, principalmente de fosfatos MAP e DAP, e por causa dessas restrições os preços do fosfato continuam elevados e os principais compradores têm dificuldade em importar o produto”, explica. Com isso, o Brasil precisa buscar outras fontes para produzir a matéria-prima e pode ser afetado por custos mais elevados, inclusive logísticos. No Cloreto de Potássio (KCl), em anos anteriores, principalmente em 2022, houve grande preocupação com uma possível falta do nutriente. Por se tratar de um mercado restrito, com maior produção no Canadá e na Bielorrússia, qualquer desequilíbrio influencia negativamente o preço do produto globalmente. Texto inicial do plugin Porém, segundo Romanello, a oferta de potássio está “bastante confortável e elevada” neste ano. “Além disso, os compradores estocaram muito, o que significa que os preços estão muito favoráveis ​​para importadores e agricultores este ano”, destaca. Para o analista, entre os riscos da safra 2024/25 estão a desaceleração da demanda, que continua em agosto, embora possa gerar uma boa recuperação nas vendas para revendedores e distribuidores. E a concentração dos negócios em setembro e outubro poderá levar ao aumento dos custos de produção no Brasil. Romanello está ciente do aumento dos custos de frete e dos riscos logísticos para que o fertilizante seja entregue na fazenda no momento em que o produtor necessita para a colheita de verão. Outro fator desfavorável é que as relações comerciais entre soja e milho continuam prejudicadas, principalmente para o MAP.

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