Anaflávia Gonçalves foi julgada nesta terça-feira (27) em Santo André pelos assassinatos dos pais e do irmão em 2020. A ré está presa. Outros quatro réus já haviam sido julgados, condenados e presos anteriormente. Após 3 anos, a Justiça de SP condena Anaflávia Gonçalves e 2 cúmplices por assassinar familiares e queimar corpos e queimar três membros da própria família no ABC Paulista. O caso ocorreu no dia 27 de janeiro de 2020. Outras quatro pessoas que participaram dos crimes com ela já haviam sido julgadas, condenadas e presas anteriormente (saiba mais abaixo). Desta vez Anaflávia Martins Gonçalves foi empossada pelos assassinatos dos empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40 anos, seus pais, e do estudante Juan Victor Gonçalves, de 15 anos, seu irmão. Foi julgada no Fórum de Santo André, Grande São Paulo. A maioria dos sete jurados do sexo masculino votou pela condenação dela porque entendiam que a mulher era culpada pelos assassinatos de seus pais e irmão. Anaflávia foi condenada por roubo, homicídio doloso qualificado (por motivos vis, cruéis e com recurso que dificultou a defesa das vítimas), ocultação de cadáver e associação criminosa. A sentença com o tempo da pena foi dada pelo juiz Lucas Tambor Bueno. Anaflavia já estava sujeita ao processo. O tempo máximo para uma pessoa condenada à prisão é de 40 anos, segundo a legislação brasileira. O julgamento teve quatro testemunhas ouvidas. O réu foi então interrogado, no qual Anaflávia confirmou ter participado do roubo, mas não dos assassinatos. Júri anterior anulou Anaflávia Gonçalves, filha do casal e irmã da adolescente assassinada (MP). O motivo: na época, ela só havia sido condenada por duas das três mortes. Naquela época, Anaflávia havia recebido pena de 61 anos, 5 meses e 23 dias de prisão, em regime inicial fechado, pelos assassinatos de seus pais. Na opinião do Ministério Público, os jurados erraram ao culpá-la apenas pelos assassinatos de Romuyuki e Flaviana. E absolvê-lo do assassinato de Juan. O adolescente também era filho do casal. A decisão dos jurados indignou até a avó materna da jovem, que esperava que a neta recebesse uma pena maior. Os juízes do TJ concordaram com o pedido do MP, anularam o júri e ordenaram novo julgamento do réu. 5 condenados Anaflavia Gonçalves, Carina Ramos de Abreu, Juliano e Jonathan Ramos e Guilherme Silva, acusados de matar familiares no ABC Reprodução/Redes sociais e arquivo pessoal O Ministério Público acusou Anaflavia de planejar os crimes com Carina Ramos de Abreu (sua namorada) ; os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos (primos de Carina); e Guilherme Ramos da Silva (amigo dos irmãos Ramos). O principal objetivo do grupo, segundo o MP, era roubar dinheiro das vítimas. Mais tarde, porém, ele acabou decidindo matá-los. Segundo denúncia da procuradora Manuela Schreiber Silva e Sousa, três homens armados (Juliano, Jonathan e Guilherme) entraram no imóvel com a ajuda de Anaflávia e Carina. Vídeos de câmeras de segurança registraram o grupo na residência onde moravam as três vítimas, um condomínio fechado de casas em Santo André. Segundo as investigações, os cinco queriam roubar R$ 85 mil que estariam em um cofre, mas, como não encontraram o dinheiro, decidiram pegar os pertences de Romuyuki, Flaviana e Juan Victor e matá-los. Eles foram mortos com golpes na cabeça durante o assalto à casa. No dia seguinte, os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados dentro do carro da família, em área de mata em São Bernardo do Campo, município vizinho a Santo André. O g1 não conseguiu localizar a defesa de Anaflávia para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem. “Após três sessões de julgamento, os cinco acusados foram responsabilizados integralmente, como pretendia o Ministério Público, em favor da sociedade”, disse o procurador nesta terça-feira ao g1. Namorada e amiga condenadas Justiça define segundo júri de 5 acusados de roubar, matar e queimar família no ABC em 2020 Carina e Guilherme foram condenados no mesmo julgamento de Anaflávia, em junho de 2023. Na época, Carina foi punida com 74 anos, 7 meses e 10 dias de prisão, também em regime fechado. Guilherme foi condenado a 56 anos, 2 meses e 20 dias de prisão. Quando também foi ouvida pela Justiça, Carina negou ter participado dos assassinatos das vítimas. Ela disse que o envolvimento dela e de Anaflávia foi apenas no roubo. E ela também acusou os irmãos Juliano e Jonathan de matar a família e explodir o veículo em que viajavam as vítimas. Guilherme, vizinho dos irmãos Ramos, acusou Juliano de querer assassinar o casal e o filho. Ele também alegou que participou diretamente do roubo, mas não dos assassinatos. Irmãos condenados Testemunha diz que viu um homem dentro da casa onde morava a família que morreu no ABC. Em agosto, Juliano e Jonathan também foram ao júri popular. Eles confessaram ter participado do assalto, mas disseram que a ideia de matar a família foi de Anaflávia. Ambos foram condenados por triplo homicídio, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa. Juliano foi condenado a 65 anos, 5 meses e 10 dias de prisão em regime inicial fechado. Jonathan foi punido com 56 anos, 2 meses e 20 dias de prisão.
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