Os nomes de Klédson de Moura, da PGE, e de Rafael Parente, do Procon, constam no Diário Oficial. Eles teriam sido alvos da Operação Máximus, realizada pela Polícia Federal. Klédson Moura e Rafael Parente foram demitidos pelo governo Arquivo Pessoal/Luciano Ribeiro/Governo do Tocantins Klédson de Moura Lima, procurador-geral do estado, e Rafael Parente, superintendente do Procon Tocantins, foram afastados de seus cargos pelo governador Wanderley Barbosa (Republicanos). Eles estão entre os servidores do Executivo mencionados na Operação Máximus, que investiga um suposto esquema de venda de sentenças do Judiciário. Inscreva-se no canal g1 TO no WhatsApp e receba as últimas novidades no seu celular. As isenções constam do Diário Oficial publicado na noite desta terça-feira (27). No lugar de Klédson, o governo nomeou Irana de Sousa Coelho Aguiar como procuradora-geral. Ela ocupou o cargo de vice-procuradora-geral. Klédson é aceito no serviço público e retorna ao cargo original. O substituto de Rafael Parente não foi indicado pelo governo. O g1 pediu posicionamento ao Governo do Estado para saber se as demissões tinham relação com as investigações da Operação Máximus, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. Rafael Parente e Klédson de Moura também foram procurados, mas não se manifestaram. Operação Máximus A Operação Máximus investiga suposto esquema de venda de penas no Judiciário do Tocantins. O juiz Helvécio de Brito Maia Neto e o desembargador José Maria Lima, ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foram afastados de seus cargos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com o documento de intimação para afastamento do juiz, foi determinado que o juiz não pode se aproximar das dependências do Tribunal de Justiça e ter contato com diversos funcionários do Poder Judiciário e do Estado. Entre os citados estão Klédson de Moura Lima e Rafael Parente. LEIA MAIS Justiça demite assessores de juiz demitido em operação que investiga suposta venda de penas Assessores demitidos após juiz ser afastado em operação contra venda de sentenças recebidas até R$ 48 mil Durante a operação, o filho do desembargador Helvécio, Thales André Pereira Maia, foi detido preventivamente. Além dele, o advogado Thiago Sulino de Castro também foi um dos alvos dos mandados de prisão. Helvécio e a defesa do filho não quiseram se posicionar sobre a operação. O g1 não conseguiu contato com a defesa do juiz do TRE. A defesa de Thiago Sulino informou que ele ainda não teve acesso aos autos e por isso não se manifestaria. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
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