O Texas removeu 1,1 milhão de nomes dos cadernos eleitorais desde a eleição presidencial de 2020, depois que o estado determinou que eles eram inelegíveis, anunciou o governador Greg Abbott na segunda-feira.
A Abbott sancionou o projeto de lei de integridade eleitoral SB 1 em 2021, que exige que o secretário de estado trabalhe com o Departamento de Segurança Pública para comparar as informações sobre o status de cidadania no banco de dados daquela agência com as listas de eleitores. Os controles devem ser “mensais”.
“A integridade eleitoral é essencial para a nossa democracia”, Abbott escreveu em um comunicado.. “Assinei as leis eleitorais mais rigorosas do país para proteger o direito de voto e combater o voto ilegal.”
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“Essas reformas levaram à remoção de mais de um milhão de pessoas inelegíveis dos nossos cadernos eleitorais nos últimos três anos, incluindo não-cidadãos, eleitores falecidos e pessoas que se mudaram do estado”, continuou ele.
O governo do Texas encaminhou casos de eleitores inelegíveis que participaram de uma eleição ao procurador-geral Ken Praxton para processo.
“O Secretário de Estado e os registradores eleitorais do condado têm uma exigência legal contínua de revisar os cadernos eleitorais, remover eleitores inelegíveis e encaminhar quaisquer possíveis votos ilegais ao Gabinete do Procurador-Geral e às autoridades locais para investigação e processamento”, escreveu Abbott.
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Ele acrescentou: “O voto ilegal no Texas nunca será tolerado. Continuaremos a salvaguardar ativamente o sagrado direito de voto dos texanos, ao mesmo tempo que protegemos agressivamente as nossas eleições do voto ilegal.”
O gabinete do governador ofereceu um gráfico detalhando os motivos da remoção dos cadernos eleitorais e estimativas categorizadas para indivíduos em cada categoria.
O maior grupo de residentes do Texas desqualificados na auditoria eram “eleitores de lista reprovados”, pessoas que não confirmaram adequadamente o seu endereço residencial no estado. Mais de 463 mil pessoas foram incluídas nesta categoria.
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A segunda categoria de maior destaque foi a das “pessoas falecidas” ainda nos cadernos eleitorais, que somavam mais de 457 mil.
O gabinete do governador disse que aproximadamente 6.500 não-cidadãos foram removidos das listas, e quase 2.000 desses não-cidadãos teriam votado em eleições anteriores.
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