Em novo comunicado, Ronnie Lessa afirma que a intenção por trás da morte da vereadora Marielle Franco foi desferir um “golpe no PSOL”. Esta é sua primeira declaração ao Supremo Tribunal Federal, após ser preso e depois de também colaborar na delação premiada com a Polícia Federal, em março.
O depoimento começou com duas horas de atraso. Ele é ouvido após mais de dez dias de audiências do caso no STF. Lessa é o assassino confesso da vereadora Marielle Franco, falecida em 2018.
Em seu depoimento, Lessa disse que, depois de tanto tempo presa, tem uma visão mais política do que envolveu esse assassinato. Ele disse que, inicialmente, o foco foi Marcelo Freixo, até então do PSOL, e importante nome do partido, além de forte representante da esquerda.
Ele afirmou ainda que o nome de Marielle começou a aparecer depois que o vereador tomou medidas contra os assentamentos de milícias na Zona Oeste, que é a área que seria controlada pelos irmãos Brazão no Rio de Janeiro. Essas informações teriam sido repassadas aos irmãos Brazão por meio de informantes colocados no partido, que lhes deram informações privilegiadas sobre qual era exatamente o seu papel neste caso. Ele também afirmou que lhe disseram que ela era uma “pedra no caminho” e que era sua certidão de óbito.
Terreno dado como recompensa
Outro ponto discutido foi como os irmãos Brazão descobriram o terreno na Zona Oeste que seria dado como recompensa pelo assassinato de Ronnie Lessa. O loteamento fica próximo a uma fazenda familiar, na mesma região.
Lessa contou que Chiquinho Brazão gostava de passear pela região próxima às aras, e que durante um desses passeios a cavalo descobriu esse lote que seria dado como recompensa no valor de R$ 25 milhões, e começou a pesquisar quem seria o dono dele. e como obter essa autorização para grilagem de terras.
O promotor Olavo Evangelista Pezzotti, do Ministério Público Federal, ainda faz perguntas a Lessa, e ele é ouvido no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Até o momento, três policiais federais prestaram depoimentos, o miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, e o secretário municipal de Ordem Pública do Rio, delegado Brenno Carnevale.
Até o momento, desde o início da tarde, Lessa recuperou toda a relação que tinha com esses personagens, toda a trama por trás de seu envolvimento, inclusive a ordem de matar a vereadora Marielle Franco.
Ronnie Lessa foi preso em março de 2019, um ano após o crime. Desde então, ele está em uma prisão federal. Durante quatro anos ele permaneceu em silêncio e negou participação no assassinato – mas depois confessou ter matado Marielle e seu motorista, em março de 2018.
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