Empresário foi detido em um aeroporto de Paris neste sábado (24) sob mandado de prisão, alegando que sua plataforma foi usada para lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e outros crimes Pavel Durov Getty Images Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram, foi detido em um Paris aeroporto no sábado (24) com mandado de prisão alegando que sua plataforma foi usada para lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e outros crimes. Cidadão francês e russo, Durov foi detido no aeroporto Paris-Le Bourget após aterrar em França vindo do Azerbaijão, segundo informações da Associated Press. Mas quem é Pavel Durov e qual é a sua fortuna? Confira abaixo a história do empresário. Pavel Durov: fortuna e história Pavel Durov nasceu em São Petersburgo, Rússia Soviética, em 10 de outubro de 1984. Ele foi cofundador do serviço de mensagens criptografadas Telegram com seu irmão Nikolai em 2013. Atualmente, a fortuna de Durov é estimada em US$ 15,5 bilhões (cerca de R$ 85 bilhões), segundo a Forbes. Grande parte da riqueza de Durov vem do Telegram, que tem 950 milhões de usuários ativos e está avaliado em mais de US$ 30 bilhões, segundo o Business Insider. CEO do Telegram é preso: o que se sabe sobre a detenção de executivos na França Telegram bloqueia acesso a canais do Hamas para usuários de Android Os países que restringiram ou baniram o Telegram Antes de fundar o Telegram, Durov fundou uma rede social russa chamada Vkontakte, em 2006. Ele vendeu um Participação de 12% por US$ 300 milhões em 2015 e ficou conhecido como o “maior empresário famoso” da Rússia. Mas a fama também veio acompanhada de problemas políticos quando Durov recusou as exigências do Kremlin de acesso aos dados do Vkontakte sobre os líderes dos protestos ucranianos. Durov disse que foi demitido em abril de 2014 de seu cargo de CEO da Vkontakte, enquanto entidades apoiadas pelo Estado tentavam controlar a rede, informou a Reuters. O grupo Mail.Ru, de propriedade do oligarca Alisher Usmanov, comprou a rede por US$ 1,47 bilhão no final daquele ano. A assessoria de imprensa de Usmanov disse ao Insider que o grupo vendeu o Vkontakte. A seguradora estatal Sogaz agora é a proprietária. Durov disse ao Times que foi forçado a deixar Moscou em 2014, depois que uma equipe da SWAT apareceu em sua casa. O empresário mora atualmente em Dubai, onde fica a sede das operações do Telegram. A rede estava anteriormente sediada em Berlim. Numa entrevista à Bloomberg em dezembro de 2017, Durov disse que a mudança para Dubai lhe deu “melhores maneiras de usar [seu] dinheiro para beneficiar a sociedade”, já que a cidade não cobra imposto de renda de pessoa física. De acordo com a edição russa da Forbes, Durov obteve a cidadania dos Emirados Árabes Unidos em fevereiro de 2021 e foi naturalizado como cidadão francês em agosto de 2021. Como resultado, Durov foi preso A mídia francesa informou que o mandado para Durov foi emitido pela França a pedido do unidade especial do Ministério do Interior do país encarregada de investigar crimes contra menores. Isto incluiria a exploração sexual online, como a posse e distribuição de conteúdos de abuso sexual infantil e o aliciamento para fins sexuais. Musk reage à prisão do fundador do Telegram na França Moraes abre investigação contra Google e Telegram por suposta campanha contra ‘Fake News’ Criptomoeda PL criada pelo Telegram, Ton bate recorde de preços e está entre as 10 moedas digitais mais valiosas Em comunicado publicado em sua plataforma, o Telegram disse que cumpre as leis da UE, incluindo a lei de serviços digitais, e que sua moderação está “dentro dos padrões da indústria e em constante melhoria”, acrescentou a empresa, “não tem nada a esconder e viaja frequentemente por toda a Europa”. alegando que uma plataforma ou seu proprietário é responsável pelo abuso dessa plataforma”, dizia o post do Telegram. “Quase um bilhão de usuários em todo o mundo usam o Telegram como meio de comunicação e como fonte de informações vitais. Esperamos uma rápida resolução desta situação. O Telegram está com todos vocês.” Os governos criticam frequentemente o Telegram pela falta de moderação de conteúdos no serviço de mensagens, o que, segundo especialistas, abre a plataforma a potenciais utilizações no branqueamento de capitais, tráfico de droga e permite a partilha de conteúdos ligados à exploração sexual de menores, acrescentou. a AP. Quer conferir conteúdos exclusivos da Época NEGÓCIOS? Tenha acesso à versão digital. Mais lido
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