agosto 23, 2024
3 mins read

Seca derruba rendimento da safrinha de milho

Seca derruba rendimento da safrinha de milho
Antecipação saque aniversário fgts


O menor desempenho no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo fez com que a produção total da segunda safra caísse 12% Se a produção do milho safrinha surpreendeu positivamente em algumas regiões do Brasil, como no Mato Grosso, o mesmo não aconteceu em outras regiões relevantes para a cultura. Em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, a conclusão da colheita apresenta rendimento abaixo do esperado na entressafra do ciclo 2023/24, que sofreu com longos períodos de estiagem. Leia também Seca na Amazônia gera perdas para milho safrinha e ameaça safra 2024/25 Seca atinge mais de 470 mil hectares de milho em Mato Grosso do Sul Com isso, milho safrinha, que apesar de pequeno representa a maioria da safra nacional de milho, deverá fechar o ciclo 2023/24 com queda de 11,8%, passando de 102 milhões de toneladas de milho na safra 2022/23, para 90,28 milhões de toneladas, segundo última projeção da Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab). O número reflete uma queda de 7,2% na produtividade do país. No Mato Grosso do Sul, a Conab estima queda de 36% na colheita. Para São Paulo, a projeção da estatal é de perda de 23% em relação ao ciclo anterior e no Paraná, de 12%. A produtora Larissa Petcov Lúcio de Oliveira, que semeou 315 alqueires de milho na segunda safra em Buri, no interior de São Paulo, foi uma das que teve a lavoura afetada. Segundo ela, a expectativa é que o baixo volume de chuvas no período crucial para o desenvolvimento das culturas faça com que a produtividade caia em 40%. “Faltou chuva no momento em que o milho era mais necessário, na fase de enchimento de grãos. No período de fevereiro a maio, enquanto a necessidade era de 500 milímetros, choveu apenas 300”, afirma. A falta de chuvas adequadas afetou praticamente todo o planejamento da segunda safra do produtor paulista, que, além do milho, também planta trigo em sua propriedade. “Devido a esse longo período de seca, não consegui plantar trigo adequadamente. Choveu tarde, mas o ciclo do trigo está super atrasado. Ainda não sei se vou colher ou deixar no campo para adubar o solo”, diz. Ela acrescenta que se a planta permanecer muito mais tempo no campo existe o risco de a soja da safra 2024/25 ser prejudicada. No Mato Grosso do Sul, o mesmo cenário climático foi decisivo para as perdas na colheita do milho. “Começamos o plantio durante a estiagem e durou o ciclo inteiro. Foi uma colheita com pouquíssima umidade”, afirma Angelo Ximenes, presidente do sindicato rural de Dourados. Devido ao clima adverso para o Estado, a colheita na região de Dourados rendeu cerca de 50 sacas por hectare, abaixo da expectativa da entidade, que era de 100 sacas. Saiba mais taboola O clima hostil levou a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) a reduzir sua estimativa para a produção de milho safrinha no Estado. Inicialmente, a projeção era de 11,48 milhões de toneladas e caiu para 9,3 milhões de toneladas na previsão mais recente. O número é 34,7% inferior ao colhido na safra 2022/23. No Paraná, Edmar Gervasio, analista do Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), estima uma perda de cerca de 15% na produção de milho safrinha. “Houve um ciclo de seca e calor intenso, principalmente no noroeste e oeste do estado no início da safra, que culminou na redução da produção”, diz Gervasio. Segundo Ana Paula Kowalski, técnica do departamento técnico e econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em algumas regiões a perda de produção chega a 29%. “O Norte Pioneiro, o Centro-Norte, o Noroeste e o Extremo Oeste foram muito afetados pela falta de chuvas”, afirma. Ela estima que na safra de verão haverá redução na área plantada com milho, substituído pela soja, devido ao aumento dos custos de produção, mas não cita um número específico. Preços A menor colheita de milho safrinha nessas regiões limitou a queda dos preços, que têm sido pressionados negativamente pela oferta robusta em Mato Grosso e Goiás. “A queda conteve a pressão que a colheita causou nos preços. E nessas regiões, onde se produzia menos, tivemos uma queda de preços muito mais discreta”, afirma Paulo Molinari, analista da Safras & Mercado. Ronaldo Fernandes, da Royal Rural, afirma que, apesar da menor produção nestes três estados, há pressão no mercado interno para aumentar a colheita nas outras regiões. “Além de Mato Grosso, tivemos uma produção relativamente maior no Norte e Nordeste do Brasil, que vai colher 12,3 milhões de toneladas este ano, ante 11 milhões no ano passado”, afirma.

taxa de juros para empréstimo

o que está incluído no teste pmmg

como fazer um empréstimo no Bradesco

bpc loas pode contrair um empréstimo

bolsa banco bmg

empréstimo consignado bradesco

tabela de saturação de idosos

O post Seca reduz produtividade de milho apareceu pela primeira vez no WOW News.



Wow News

Pátria entra em ‘cripto’ com aporte de R$ 11 milhões em tokenizadora | Criptomoedas
Previous Story

Pátria entra em ‘cripto’ com aporte de R$ 11 milhões em tokenizadora | Criptomoedas

Entenda nova autorização do CNJ sobre inventários, partilha de bens e divórcios consensuais
Next Story

Entenda nova autorização do CNJ sobre inventários, partilha de bens e divórcios consensuais

Latest from Blog

Go toTop

Don't Miss