agosto 23, 2024
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MPF apura denúncia de cárcere privado de seguranças de empresa contra indígenas no Pará

MPF apura denúncia de cárcere privado de seguranças de empresa contra indígenas no Pará
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A PF foi acionada para tentar controlar a tensão entre seguranças da Agropalma e indígenas Turiwara em áreas de disputa territorial onde há plantações de dendezeiros na Tailândia, no nordeste do estado. Vídeo mostra uso de gás lacrimogêneo contra indígenas no Pará O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar se houve possível submissão à prisão privada de indígenas na função de seguranças privados da empresa Agropalma, que explora óleo de palma no Nordeste do Pará. empresa nega a denúncia e diz que a área foi invadida. Segundo o MPF, foi realizada uma reunião com representantes indígenas e a Polícia Federal foi chamada para enviar uma equipe à região com urgência, “para atuar contra possíveis crimes, além de evitar o agravamento dos conflitos”. Ao g1, a Polícia Federal informou que irá investigar o caso. Na quinta-feira (23), houve confronto entre agentes privados e indígenas Turiwara, que ocupam a área disputada. Desde segunda-feira (19), os indígenas Turiwara ocupam a área onde existe uma plantação de dendezeiros, atualmente controlada pela empresa Agropalma e que está em disputa na Justiça. A área localiza-se onde ficava a aldeia Itapeua, à margem direita do rio Acará. Na quinta-feira (22), os seguranças privados da empresa entraram em confronto com o grupo de cerca de 40 indígenas, entre idosos e crianças. Segundo os indígenas, os mantimentos que o grupo levou para o acampamento foram levados pelos seguranças da Agropalma. Há relatos de que eles não comem há três dias. Os indígenas afirmam ainda que os agentes pretendem retirar o sinal de comunicação instalado pelo grupo na área. Em nota, a empresa informou que “é falsa a acusação de que os invasores estão encurralados”. Ainda segundo a Agropalma, “não há impedimento ao acesso dessas pessoas ao Rio Acará e elas podem viajar normalmente”. A empresa informou ainda que insumos e equipamentos de comunicação não foram apreendidos pela equipe de segurança. Área da empresa Agropalma, que explora óleo de palma no nordeste do Pará. Reprodução Em nota, a Polícia Civil informou nesta quinta-feira que o caso ainda não foi registrado na delegacia. A Agropalma informou que registrou ocorrência na terça-feira. O g1 também entrou em contato com a Polícia Militar e a Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi), mas ainda não obteve resposta até a publicação da reportagem. Plantação de dendê nos limites da demarcação de terras indígenas no Pará. Elielson Silva / Arquivo Pessoal Segundo os indígenas, a unidade policial mais próxima fica a 80 quilômetros do acampamento. Afirmam ainda que “estão presos pela empresa dentro da floresta”. A região tem um histórico de conflito territorial entre as comunidades tradicionais e a empresa de óleo de palma e é chamada de guerra do óleo de palma. Na última ocupação dos Turiwara na região, um indígena foi morto e outras duas pessoas ficaram feridas. Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal para investigar o caso, ocorrido em novembro de 2023. Na época, os indígenas e a empresa já alegavam ter direito à propriedade no local. O que diz a empresa Segundo a Agropalma, inicialmente um grupo de cerca de 25 pessoas entrou na área localizada no município da Tailândia. A empresa disse que a comunidade promoveu barricadas com árvores nativas derrubadas e que o grupo “começou a tentar ampliar a área” ocupada e “foi contido pela segurança patrimonial da empresa”. “A intenção da empresa era proteger os mais de 700 funcionários que ali estão, por se tratar de área de plantio e das atividades laborais desses funcionários. Além da área de produção, também foram afetadas áreas de reserva florestal, que a Agropalma tem o dever legal de proteger. Não houve utilização de festim, bala de borracha ou qualquer tipo de arma de fogo nesta atividade”, afirma. A Agropalma disse que “está tomando as medidas legais cabíveis para proteger a propriedade e aguarda decisão sobre os pedidos de reintegração e remoção” dos indígenas. “Nos 43 anos de atuação da Agropalma nunca houve qualquer reivindicação ou demarcação de território indígena sobre as áreas da empresa. A empresa já apresentou provas e comprovações nos autos de que se trata de uma invasão, solicitando à Justiça que tome medidas contra a má-fé dos referidos movimentos e apuração de crime processual”, informou. Mapa mostra áreas de cultivo de dendê onde há mais conflitos Art/g1 VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia as últimas notícias do estado no g1 Pará

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