Segundo a Polícia Federal, os garimpeiros aproveitam o período de seca, quando o nível dos rios está mais baixo, para extrair ouro do rio com mais facilidade. PF destrói mais de 300 dragas de mineração ilegal no Amazonas A Polícia Federal destruiu mais de 300 dragas de mineração ilegal no Amazonas. O rio Madeira, que atravessa o sul do Amazonas, tornou-se um corredor repleto de dragas. Agentes da Polícia Federal colocam explosivos em tudo que encontram. Segundo a PF, a maior parte das dragas está concentrada na região de Humaitá. Os agentes contam com o apoio de drones e helicópteros para mapear os locais. As máquinas sugam areia do fundo do rio, que depois é misturada com mercúrio para extrair ouro. As águas ficam contaminadas e os peixes morrem. A população indígena e ribeirinha que vive nas proximidades também é afetada. Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais na Amazônia Reprodução/TV Globo Segundo a PF, os garimpeiros aproveitam o período de seca, quando o nível dos rios está mais baixo, para extrair ouro do rio com mais facilidade. Segundo as investigações, o garimpo ilegal também ocorre em áreas indígenas. Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais no Amazonas Reprodução/TV Globo Na quarta-feira (21), por causa da operação, garimpeiros fizeram protestos na cidade de Humaitá. Eles atacaram os agentes da PF com rojões e pedras. A polícia respondeu e continuou a monitorar o rio Madeira. Depois, os garimpeiros tentaram invadir a prefeitura e houve outro confronto, desta vez com a Polícia Militar, que utilizou balas de borracha. Uma pessoa ficou ferida. Alunos e funcionários de uma escola ficaram assustados. “Nós, funcionários aqui da escola, junto com o gestor e os professores, também conseguimos amenizar a situação, deixando os alunos dentro da escola o mais tranquilos possível”, afirma Raimundo dos Santos, porteiro da escola. Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais na Amazônia Reprodução/TV Globo A polícia prendeu seis suspeitos por associação criminosa, danos materiais e corporais A operação da PF no Rio Madeira deve durar mais 10 dias “Esse tipo de comportamento justifica ambos os eixos estratégicos de ataque da Polícia Federal no combate aos crimes ambientais: tanto a parte dissuasória, a parte tática, operacional, ostensiva, onde esses equipamentos são destruídos, quanto a parte de polícia judiciária, que é quando a Polícia Federal se concentra. na estruturação de investigações para combater também crimes ambientais, lavagem de dinheiro e capitalizar os líderes desses crimes”, afirma o delegado João Garrido, superintendente da Polícia Federal/AM. interior do Amazonas Caos toma conta da cidade no AM após PF destruir dragas usadas por garimpeiros
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