O Vibra A Energia chegou a acordo para antecipar o direito de compra dos 50% restantes de sua subsidiária Comerc Energia, trading cuja participação de 50% foi adquirida pela Vibra em 2022.
A nova operação foi realizada em conjunto com a Perfin Infra e demais acionistas da Comerc, no valor de R$ 3,52 bilhões.
O que os analistas acharam da decisão?
Para o Citi, a decisão Vibra A energia na compra da participação remanescente que ainda não detinha na Comerc é positiva do ponto de vista estratégico e não tem efeitos significativos na sua alavancagem.
Os analistas Gabriel Barra, Andrés Cardona e Pedro Gama escrevem que o valor pago de R$ 3,52 bilhões aumentará a alavancagem da empresa no curto prazo, mas não deverá impactar os dividendos e eliminar o risco de pagamentos contingenciais.
O banco afirma que ao trazer integralmente a Comerc para a empresa, o antigo BR Distribuidora Você pode trabalhar para aumentar as sinergias operacionais e de custos, bem como buscar um parceiro estratégico no futuro.
O Citi tem recomendação de compra para Vibra Energia, com preço-alvo de R$ 31, potencial de alta de 18,9% em relação ao fechamento de ontem.
O controle total sobre a Comerc dará Vibra A energia é uma plataforma robusta para continuar crescendo no mercado livre de energia renovável do Brasil, diz Jefferies.
Os analistas Alejandro Demichelis e Pedro Baptista escrevem que os R$ 3,5 bilhões pagos pela empresa representam um prêmio sobre os atuais múltiplos dos ativos do setor no Brasil.
No entanto, o banco acredita que a estrutura de capital da empresa Vibra mantém-se inalterada, continuando a política de pagamento de dividendos anuais de cerca de 40% do seu lucro líquido.
Jefferies tem uma recomendação neutra para Vibra Energia, com preço alvo de R$ 27, potencial de alta de 3,5% em relação ao fechamento de ontem.
A aquisição por Vibra A energia dos 50% restantes da Comerc, por R$ 3,52 bilhões, efetivamente acelera a transação originalmente prevista para ocorrer entre 2026 e 2028 e faz sentido do ponto de vista estratégico, mas o anúncio foi uma surpresa e o valor do negócio é controverso, diz XP.
Os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm escrevem, em relatório, que a aquisição era inevitável, dada a estrutura de compra e venda vinculada ao negócio original em 2021, e faz muito sentido para a empresa. Vibra acelerar a aquisição agora, pois permite à empresa desbloquear certas sinergias, como eficiência de custos, menor custo da dívida e monetização de ativos fiscais.
O valor do negócio é controverso e, levando em conta o valor presente líquido estimado das sinergias de R$ 1,4 bilhão, o acordo anunciado é aproximadamente neutro em termos de valor para a empresa. Vibraum acordo a um preço mais baixo teria sido melhor, dizem os analistas. Afirmam que a Comerc deverá continuar a registar prejuízos em 2024 e 2025, aumentando a relação preço/lucro da empresa. Vibraenquanto a alavancagem consolidada também aumentará.
XP tem recomendação de compra para Vibracom preço alvo de R$ 32,70. As ações caíram ontem 0,19% na B3, cotadas a R$ 26,08.
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