Em algum lugar da história… Em 2011, Washington salvou o CSA no estadual

Ex-atacante revive momento memorável e, sem arrependimentos, justifica o fim da carreira profissional. A série “Em Algum Lugar da História” visita mais um acontecimento marcante do futebol alagoano. Em 2011, o CSA, contra o rival CRB, perdeu o jogo e foi rebaixado, pela terceira vez na história, para a Segunda Divisão do Campeonato Alagoano. Em seguida, Washington, um herói improvável, saiu do banco para empatar a partida aos 44 minutos do segundo tempo e salvar seu time. Washington foi herói do CSA e evitou o rebaixamento no Alagoano em 2011 Arquivo Pessoal No último domingo, o atacante Robinho também marcou o gol da permanência na Série C e escreveu uma história até parecida com a de 2011. + Em algum lugar da história.. . Você sabe onde foi disputado o primeiro clássico entre CRB e CSA? Confira Após 13 anos de um clássico marcante no estadual, o ge conversou novamente com o ex-atacante. Washington falou sobre como mora em Rio Largo e ainda acompanha seu clube preferido. – Ainda estou em Rio Largo, hoje trabalho na área de logística, líder do setor de distribuição de uma empresa de alimentos, aqui mesmo em Rio Largo. Acompanho muito futebol, tanto do CSA quanto do Botafogo, continuo torcendo, acompanhando e apoiando. Fiquei triste com a situação que o clube enfrentou com a possibilidade de rebaixamento na Série C, mas feliz com o resultado que o salvou da queda – disse o ex-jogador, acrescentando o que espera para o próximo ano. + Herói em 2011, Washington se emociona com a escolha da nova sede do CSA: “Minha terra” – Espero muito, como torcedor, que o CSA no ano que vem seja melhor do que foi em 2024. Washington no CSA , em 2011 Arquivo Pessoal/Washington Anderson Em tom nostálgico, Washington falou sobre como sua carreira mudou após esse gol. – Em 2011, o presidente da época, ainda no vestiário, me garantiu que minha carreira iria decolar, porque me dariam condições, e nada disso aconteceu. Trouxeram o técnico Celso Teixeira que, ao chegar, afirmou que não iria aproveitar ninguém da base, inclusive eu, e que traria os jogadores em quem confiava. Sobre sua saída do CSA, o ex-atacante explicou como ocorreu o processo. – Depois desse incidente, fiquei dois meses em casa, esperando e, por conta própria, solicitei meu desligamento do CSA. Depois joguei em clubes do interior de Minas Gerais e de São Paulo, joguei no Ipanema aqui em Alagoas, em 2015, e, depois disso, conhecendo todo o cenário do futebol alagoano, com todo o respeito aos clubes do interior, mas diante da dificuldade, da questão financeira, resolvi parar e entrei na área de logística, onde estou hoje. Washington trabalha no setor de logística Arquivo Pessoal Segundo Washington, após o gol, ele recebeu uma oferta para jogar em um clube da Série A, mas a diretoria do Azuline não aprovou. – Nesse período, depois do gol, recebi uma proposta do Náutico, eles estavam jogando na Série A, vieram alguns dirigentes, a proposta do Náutico era de empréstimo, mas foi negada porque a multa era de R$ 1 milhão e os caras de lá eles definitivamente queria isso emprestado. Questionado sobre quais conselhos daria aos meninos que esperam jogar profissionalmente no CSA, Washington disse: – Gostaria de dar este conselho aos meninos que estão no CSA: alguns jogaram no CSA e outros moraram no CSA. Estou envolvido com o CSA desde os oito anos de idade, quando meu pai levava eu ​​e meu irmão daqui de Rio Largo, muitas vezes de bicicleta, para assistir aos jogos do CSA. “Viva o CSA porque o CSA é grande demais para um dia entrar no Rei Pelé, ver a arquibancada, ver sua família e dizer que você jogou no maior de Alagoas”.

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