Movimentos sociais e organizações não governamentais iniciou o documento com propostas da sociedade civil que serão entregues Chefes de Estado do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, as mais União Europeia e Africanadurante a reunião de cúpula de líderes, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio.
Representantes desses movimentos, especialistas e autoridades participaram, nesta terça-feira (20), da reunião preparatória para o Cimeira Social do G20, na região central do Rio. Na ocasião, debateram e sistematizaram as propostas para o evento que acontecerá de 14 a 16 de novembro, também no Rio.
As contribuições da reunião desta terça-feira servirão de base para um relatório final que servirá de base para as discussões na Cúpula Social do G20 e, posteriormente, para o documento que a sociedade civil apresentará aos líderes do grupo dos maiores do mundo. economias.
Os debates tiveram como eixo as três prioridades estabelecidas pelo Brasil na presidência rotativa do grupo: a luta contra a fome e a pobreza; desenvolvimento sustentável (económico, social e ambiental); e reforma da governação global.
Movimentos sociais, organizações não governamentais e grupos de engajamento da sociedade civil fazem parte do G20 Social, iniciativa proposta pela presidência brasileira do G20 e anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Nova Deli, Índia, quando o Brasil assumiu simbolicamente a liderança do grupo.
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e coordenador do G20 Social, Márcio Macêdo explicou que a ideia é que o grupo funcione como uma “terceira via” do G20. Oficialmente, o G20 está dividido em duas áreas – económica e financeira.
“Estamos habituados a ter uma fotografia do G20 com pessoas numa sala, de casaco e gravata, definindo os destinos do mundo. O que queremos agora é uma fotografia das pessoas destas 20 economias, participando do processo de construção de políticas públicas que alcancem a população destes países e do mundo inteiro”, disse.
O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e o Ministro do Meio Ambiente, Marina Silva. Eles estão à frente de duas forças-tarefa propostas pela presidência brasileira do G20 – a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e aquele de Mobilização contra as Alterações Climáticas, respectivamente.
Tributação dos super-ricos
Marina Silva e Welligton Dias defenderam a tributação dos super-ricos proposta pelo Ministro das Finanças Fernando Haddad. Segundo o Ministro do Ambiente, o tributação de bilionários é essencial para financiar um transição energética justa.
“O mundo está a discutir 100 mil milhões de dólares com os países para fazerem a transição ecológica. Com essa proposta obteríamos US$ 200 bilhões para combater a questão climática e combater a desigualdade”, disse Marina. “Portanto, é essencial tributar os super-ricos e implementar recursos que vêm do setor privado”, acrescentou.
O Ministro do Desenvolvimento Social afirmou que os países desenvolvidos devem ajudar as nações em desenvolvimento a enfrentar a fome no mundo e que a aliança contra a fome proposta pelo Brasil pode ser um meio para conseguir isso.
“Queremos que os países mais ricos possam contribuir com os mais pobres e fornecer apoio técnico ou financeiro para proporcionar condições para alcançar a redução da fome e da pobreza até 2030”, disse Dias.
A plataforma também foi lançada no encontro G20 Social Participativo, desenvolvido como ambiente digital para receber propostas e abrigar um banco de informações da sociedade civil. Em menos de 15 minutos no ar, mais de mil pessoas acessaram a plataforma, onde o texto criado a partir desta terça será submetido para consulta até novembro.
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