Nova tecnologia do Google indicará se imagem é gerada por IA

Recurso será disponibilizado nos principais produtos da big tech nos próximos meses Google Getty Images Com a popularização e o avanço da inteligência artificial, ficou cada vez mais difícil identificar se o conteúdo é ou não gerado pela IA. Mas uma nova tecnologia que está sendo desenvolvida pelo Google promete ajudar a resolver esse problema. A solução, anunciada nesta terça-feira (17), mostra se uma foto foi tirada com câmera, editada por software ou produzida por IA generativa. “Esse tipo de informação ajuda nossos usuários a tomar decisões mais informadas sobre o conteúdo com o qual estão interagindo – incluindo fotos, vídeos e áudio – e aumenta a alfabetização midiática e a confiança”, disse Laurie Richardson, vice-presidente de confiança e segurança das grandes tecnologias, em uma declaração. Para este projeto, o Google aderiu à Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA) no início do ano. Desde então, ele tem trabalhado com outros membros do grupo para desenvolver e avançar a tecnologia usada para anexar informações de proveniência ao conteúdo. A empresa colaborou na versão mais recente (2.1) do padrão técnico Content Credentials. Esta versão, explica ele, é mais segura contra uma gama mais ampla de ataques de adulteração devido a requisitos técnicos mais rigorosos para validar a proveniência histórica do conteúdo. É verde ou azul? Teste simples de nomenclatura de cores se torna viral ‘Como encontrei um tesouro enterrado da Segunda Guerra Mundial com um mapa desenhado à mão por meu pai’ É falso que a IA “ficou fora de controle” no Japão; entenda Nos próximos meses, ele será introduzido nos principais produtos da gigante de tecnologia. Um deles é a pesquisa. Se uma imagem contiver metadados C2PA, as pessoas poderão usar o recurso “Sobre esta imagem” para ver se ela foi criada ou editada com ferramentas de IA. Estará disponível no Google Imagens, Lens e Circle. Os metadados C2PA também serão integrados aos sistemas de anúncios. “Nosso objetivo é aumentar isso ao longo do tempo e usar sinais C2PA para informar como aplicamos as principais políticas”, comentou Richardson. “Também estamos explorando maneiras de transmitir informações C2PA aos espectadores no YouTube quando o conteúdo é capturado com uma câmera, e teremos mais atualizações sobre isso ainda este ano.” Apesar das altas expectativas, existem muitos desafios de adoção e interoperabilidade para que a tecnologia funcione em uma ampla variedade de hardware e software. Conforme relata o The Verge, apenas algumas câmeras Leica e Sony suportam o padrão técnico aberto C2PA, que adiciona metadados de configurações da câmera, bem como os dados e o local onde a imagem foi tirada. Texto inicial do plug-in Além disso, os aplicativos Photoshop e Lightroom da Adobe podem adicionar dados C2PA, mas Affinity Photo, Gimp e muitos outros não podem. Também há dúvidas sobre como visualizar os dados depois de adicionados a uma foto, já que a maioria das principais plataformas online não oferece rótulos. “Estabelecer e sinalizar a proveniência do conteúdo continua a ser um desafio complexo, com uma série de considerações baseadas no produto ou serviço”, admitiu Richardson. “E embora saibamos que não existe solução mágica para todo o conteúdo online, trabalhar com outras pessoas na indústria é essencial para criar soluções sustentáveis ​​e interoperáveis.” Mais lido

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