O ministro-chefe da Casa Civil também anunciou que o governo federal deverá enviar, nos próximos dias ao Congresso, uma proposta para aumentar a punição para incêndios florestais. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (17), que não há dúvidas de que a maioria dos incêndios no Brasil tem origem criminosa. Ele disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará hoje uma medida provisória (MP) para destinar cerca de R$ 500 milhões para o combate ao incêndio. Segundo Costa, o governo federal deverá enviar, nos próximos dias, ao Congresso, uma proposta para aumentar a punição em caso de incêndios florestais. Veja também: Entre as ações do governo, Costa destacou a abertura de um crédito extraordinário de R$ 514 milhões, nesta terça-feira, a ser distribuído entre diversas áreas do governo, mas principalmente na área ambiental. Segundo o ministro, novos créditos deverão ser abertos após reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e governadores nesta semana. Segundo nota oficial da Casa Civil, os recursos serão direcionados ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas para “fortalecer as ações de combate às queimadas, especialmente o monitoramento das queimadas”. Com isso, o Ministério destaca que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) “poderão adquirir materiais e equipamentos e contratar novos serviços especializados de combate a incêndio, como como bombeiros, aluguel de veículos e aeronaves”. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Polícia Federal (PF), “cobrirá despesas com equipe policial para fiscalizações e investigações in loco, realizando incursões em campo com mobilidade e dedicação exclusiva, tecnologia de análise de imagens de satélite e serviços especializados conhecimento que permita identificar a origem dos incêndios”. Será também enviado um valor, através do MP, ao Fundo Nacional de Segurança Pública para que a Força Nacional de Segurança Pública garanta o envio e mobilização, durante cem dias, de 180 novos profissionais. Com a MP, o governo afirma que as Forças Armadas também poderão continuar apoiando as atividades de combate a incêndios e secas na Amazônia Legal, por meio de aquisição de materiais (EPI), utilização de aeronaves, transporte de brigadistas até áreas de operações, montagem e desmontagem de bases de apoio logístico, transporte fluvial e terrestre, entre outros. O Ministério do Desenvolvimento Social vai adquirir 300 mil cestas básicas e 7 mil toneladas de alimentos para ajudar as famílias da Região Norte afetadas pela emergência climática. Os valores também serão direcionados aos ministérios do Desenvolvimento Agrário, Integração e Desenvolvimento Regional e dos Povos Indígenas. Rui destacou que a destinação desses recursos foi possível depois que o ministro do STF, Flávio Dino, autorizou a utilização de crédito extraordinário fora da meta fiscal para combate a incêndios. Incêndio criminoso “Está claro para todos, simplesmente não podemos dizer quanto é criminoso e quanto não é. Mas não há dúvidas sobre a proporção de incêndios criminosos”, disse Rui, durante reunião entre os Três Poderes para discutir a crise ambiental. A ação do Executivo, segundo Rui, busca aumentar a capilaridade do combate a incêndios nos Estados, com a reorganização da Defesa Civil e a ampliação da capacidade de reação dos bombeiros, assuntos que devem ser discutidos com os governadores. “Vamos comprar aviões de combate a incêndios, porque estamos a utilizar aviões das Forças Armadas, que não são necessariamente os mais adequados”, disse o ministro. “Sei que tendemos sempre a tentar centralizar as ações, mas, no caso do combate a incêndios, quanto mais descentralizado for, mais sucesso teremos”, argumentou. Aumento da pena para incêndios florestais Costa também anunciou que o governo deverá enviar, nos próximos dias ao Congresso Nacional, uma proposta para aumentar a pena para incêndios florestais. Segundo o ministro, o objetivo do projeto, que está em discussão na Advocacia-Geral da União (AGU), é, no mínimo, equiparar a pena dos incêndios florestais à aplicada atualmente aos incêndios “comuns”. “Hoje num incêndio normal a pena é de três a seis anos, mas num incêndio florestal é de dois a quatro anos. O que buscamos aqui é pelo menos equalizar”, disse Costa, destacando que o objetivo é enviar o texto nos próximos dias. Fundo Amazônia Além disso, o governo pretende enviar uma medida provisória (MP) buscando “flexibilizar a legislação para facilitar a análise mais rápida do BNDES sobre os recursos do Fundo Amazônia” para a compra, pelos Estados, de veículos e equipamentos de combate a crimes ambientais. “Há um rito [para essa liberação] e queremos simplificar em casos de emergência. Enviaremos MP ainda esta semana”, declarou. Cerrado e Mata Atlântica Outra iniciativa do governo deve ser a consolidação de recursos para outros biomas, além do Fundo Amazônia, para que o Cerrado e a Mata Atlântica também possam receber recursos com mais facilidade. caminho.
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