agosto 18, 2024
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Inovação é saber matar a empresa da forma certa | Colunas

Inovação é saber matar a empresa da forma certa | Colunas
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Em suma, inovação aberta, termo popularizado por Henry Chesbrough, é a prática de integração de parceiros externos no processo de obtenção de ideias, tecnologias e conhecimento, em vez de depender apenas de recursos internos. Esta abordagem reconhece que nenhuma organização, por maior que seja ou melhor posicionada, detém o monopólio do conhecimento. Ao abraçar a inovação aberta, as empresas podem explorar um conjunto mais amplo de talentos e ideias, acelerando os seus processos de inovação e sendo mais eficazes no lançamento de produtos e serviços.

A noção de “assassinar” o seu próprio negócio pode parecer extrema, mas é um ponto crítico: as empresas devem procurar transformar-se por iniciativa própria antes que algum factor externo torne necessária essa transformação. A teoria da inovação disruptiva de Clayton Christensen, autor do livro “O Dilema da Inovação”, destaca como as empresas muitas vezes perecem porque se apegam aos seus modelos de negócio e tecnologias existentes, enquanto os recém-chegados introduzem alternativas mais inovadoras. Para evitar este destino, as instituições devem adotar uma mentalidade de auto-disrupção contínua, procurando proativamente formas de melhorar e transformar as suas ofertas.

Outros exemplos são a Apple, que com o lançamento do iPhone praticamente “assassinou” a sua própria linha de produtos iPod, ao integrar a reprodução de música no seu novo smartphone; Spotify, que revolucionou o seu próprio modelo de streaming de música ao trazer parceiros externos para adicionar podcasts (Anchor) e conteúdos exclusivos (Joe Rogan) à plataforma, reduzindo assim a sua dependência dos custos de licenciamento de música; ou Microsoft e Adobe, que fizeram a transição de um modelo de licenciamento de software para um modelo de assinatura baseado em nuvem, com Office 365 e Adobe Creative Cloud, respectivamente.

A importância da inovação aberta e da auto-disrupção também é apoiada por dados de investigação relevantes. Segundo relatório da PwC, quando questionados sobre quais modelos a organização utiliza para impulsionar a inovação, a maioria dos líderes das empresas pesquisadas apontou que os modelos operacionais mais colaborativos superaram a P&D tradicional, com destaque para a inovação aberta como modelo mais utilizado, sendo citado por 61% das empresas pesquisadas. Além disso, as empresas que adoptam estes modelos colaborativos têm duas vezes mais probabilidades de atingir taxas de crescimento de 15% ou mais em comparação com aquelas que não o fazem.

Apesar dos benefícios claros, na minha opinião, muitos líderes não incentivam a auto-disrupção devido à estrutura do mercado, que muitas vezes dá prioridade aos resultados financeiros de curto prazo em detrimento da inovação a longo prazo. O ciclo de lucros trimestrais e a pressão para gerar retornos imediatos podem sufocar iniciativas ousadas e transformadoras. Além disso, a inovação apresenta desafios quando o Retorno do Investimento (ROI) é a única métrica a ser perseguida, o que é frequentemente o caso nas organizações.

As métricas financeiras tradicionais podem não captar todo o valor da inovação, que muitas vezes inclui benefícios intangíveis, como o aumento da reputação da marca, a fidelidade do cliente e o posicionamento no mercado. Um foco singular no ROI pode levar as empresas a optar apenas por melhorias incrementais que ofereçam retornos mais previsíveis. Para abraçar verdadeiramente a inovação aberta e a auto-disrupção, as empresas devem desafiar o paradigma que dá prioridade aos retornos financeiros imediatos em detrimento do crescimento estratégico a longo prazo.

Isto envolve repensar a forma como o sucesso é medido e reconhecer que alguns dos resultados mais valiosos da inovação não são imediatamente quantificáveis. Além disso, uma liderança eficaz é crucial para promover uma cultura de inovação aberta e de auto-disrupção. Os líderes devem estar dispostos a desafiar o status quo e a tomar decisões difíceis que podem não ter resultados imediatos, mas que são essenciais para o sucesso a longo prazo. Isto requer um elevado nível de resiliência, bem como a capacidade de criar ambientes onde a experimentação seja incentivada, a colaboração seja facilitada e o fracasso seja visto como um dos passos para alcançar o sucesso.

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