Todos os cerca de 40 funcionários do X (antigo Twitter) no Brasil foram surpreendidos na manhã deste sábado com uma reunião online de emergência. O convite foi enviado nas primeiras horas da manhã e quem viu a tempo e entrou na reunião pela manhã acabou sendo demitido. Assim, o escritório da rede social no Brasil, que já não tinha sede oficial há cerca de dois anos, encerrou suas atividades. Fonte da BBC News sem descrição Gonzalo Fuentes/Reuters Todos os cerca de 40 funcionários do X (ex-Twitter) no Brasil foram surpreendidos na manhã deste sábado (17/8) com uma reunião online de emergência. O convite foi enviado nas primeiras horas da manhã e quem viu a tempo e entrou na reunião pela manhã acabou sendo demitido. Assim, o escritório da rede social no Brasil, que já não tinha sede oficial há cerca de dois anos, encerrou suas atividades. Em seu perfil sobre “A decisão de fechar o perfil oficial do escritório X dedicado às relações governamentais publicou nota confirmando o fim da operação no Brasil e publicando despacho confidencial de Moraes endereçado à empresa. Eles ameaçaram o representante legal de prisão na noite de sexta-feira caso a rede social não cumprisse as ordens, classificadas como “censura”. “Ele fez isso por ordem secreta, que compartilhamos aqui para expor suas ações”, diz a nota. Fonte da BBC News sem descrição Jorge Silva/Reuters “Como resultado, para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de encerrar nossas operações no Brasil, com efeito imediato.” O perfil compartilhava uma suposta ordem do ministro Alexandre de Moraes. A petição 12.404 consta no site do STF e não pode ser acessada por ser confidencial. Segundo o documento compartilhado na rede social, o ministro determinou, na sexta-feira (16/8), convocar os advogados de X no Brasil para tomar providências. necessário e cumprir, no prazo de 24 horas, uma decisão prévia de bloqueio de contas de utilizadores da rede. A nota afirma ainda que o serviço da rede social continua disponível no Brasil. No dia 8 de agosto, Moraes havia ordenado o bloqueio de sete. perfis de bolsonaristas na rede social. Entre eles, o senador Marcos do Val (Podemos-ES), porém, não acatou a decisão judicial e publicou nota classificando a decisão como censura. , Moraes ameaça a administradora da empresa, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, de prisão caso a ordem não seja cumprida. A ordem determina ainda seu afastamento da administração da empresa e multa de R$ 20 mil por dia. A nota publicada neste sábado pelo X volta a acusar Moraes de ser antidemocrático. “Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem uma escolha a fazer: democracia ou Alexandre de Moraes.” Musk X Moraes A tensão entre o bilionário e o ministro vem aumentando nos últimos meses. No início de abril, foi publicada uma compilação de trocas de e-mails de funcionários do Twitter sobre decisões judiciais brasileiras envolvendo a rede social entre 2020 e 2022. Os documentos, revelados pelo jornalista americano Michael Shellenberguer, ficaram conhecidos como Twitter Files Brasil. Na época, Musk iniciou uma ofensiva pública contra Moraes, acusando-o de censura e ameaçando desconsiderar ordens judiciais. Moraes então incluiu Musk na investigação das milícias digitais, e também abriu uma nova investigação para apurar se o empresário cometeu crimes de obstrução à justiça, organização criminosa e incitação ao crime. “A mídia social não é uma terra sem lei; são terra de ninguém”, destacou Moraes na decisão, tomada após o dono do X fazer postagens na rede social que, segundo Moraes, são uma “campanha de desinformação” que instiga “desobediência e obstrução da justiça”. Além disso, estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para cada perfil de rede social desbloqueado, violando decisão do STF ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na época, Musk chamou Moraes de “ditador brutal” e disse que o ministro está com o presidente Lula “na coleira”. Principais polêmicas do ministro Alexandre de Moraes nos últimos anos Por que Alexandre de Moraes virou ‘hot spot’ dos ataques de Bolsonaro ‘Crise entre Musk e STF pode acelerar regulamentação das redes sociais’: o que diz a imprensa internacional Vários perfis já foram suspensos ou foram está suspenso desde 2019, quando foi iniciada a investigação das notícias falsas. Aberta para investigar ataques e fake news envolvendo integrantes do tribunal, a investigação está sob a alçada de Moraes desde 2020, quando ele assumiu o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Entre os alvos dessas investigações estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e apoiadores. Alguns dos bolsonaristas que já tiveram suas contas bloqueadas no antigo Twitter são a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o ex-parlamentar Roberto Jefferson e o empresário Luciano Hang. Durante sua presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre agosto de 2022 e junho deste ano, Moraes também tomou decisões contra usuários de redes sociais com a justificativa de coibir a disseminação de notícias falsas. As determinações de Moraes nesse sentido suscitaram um debate complexo, tendo em vista que não existe lei que preveja especificamente esse tipo de medida cautelar. A BBC News Brasil entrou em contato com o ministro Alexandre de Moraes por meio de sua assessoria de imprensa, mas não obteve resposta.
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