Com formato rígido, o primeiro bloco do debate da TV Cultura com os candidatos a prefeito de São Paulo foi marcado pela apresentação de propostas, sem polêmicas ou ataques diretos entre os candidatos, como aqueles que marcaram outros debates.
Cada um dos seis candidatos participantes do debate teve dois minutos para responder a uma pergunta feita pelo mediador Leão Serva. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) foi questionada sobre suas propostas de habitação popular e disse defender um modelo de aluguel social, com parte do aluguel pago pela prefeitura.
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) foi questionado sobre o que pretende fazer para reduzir as mortes no trânsito, mas não respondeu. Ele começou dizendo que é preciso “retirar os criminosos do PCC do sistema de transporte público” e citou a investigação de duas empresas de ônibus por ligações com o crime organizado. Datena defendeu um “subsídio verde” para ônibus e passe livre para quem recebe Bolsa Família. Falando sobre si, o candidato do PSDB afirmou ainda que não tem bom desempenho nos debates porque “não mente”.
A empresária Marina Helena (Novo) foi questionada sobre o uso de câmeras nos uniformes da Guarda Civil Metropolitana e ignorou a conversa, optando por um discurso ideológico. “O primeiro ponto para cuidar da segurança é não eleger uma esquerda que põe a mão na cabeça dos criminosos. Não é possível eleger quem não quer que a polícia esteja armada, que é contra o fim da maioridade penal e que é a favor do partido”, afirmou, defendendo “tolerância zero ao crime”.
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) foi confrontado sobre suas propostas para a educação e defendeu a valorização dos professores, ampliação da educação integral e dos psicólogos em todas as escolas. “Quero fazer uma revolução na educação em São Paulo”, disse ele.
O prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), foi questionado sobre o fim do atendimento aos casos de aborto legal no hospital Vila Nova Cachoeirinha, referência no país para atendimento, principalmente em casos de gravidez mais avançada. Em busca de eleitores conservadores, Nunes iniciou seu discurso agradecendo a Deus e discutindo o assunto. Ele disse que foi uma “decisão dos médicos” suspender o atendimento aos casos de aborto legal, negando que tenha sido uma decisão tomada pela sua administração. “A prefeitura cumpre a legislação e as determinações judiciais”, afirmou.
O último a falar, o influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) foi questionado sobre urbanismo e como a prefeitura deve preparar a cidade para enfrentar as mudanças climáticas. O candidato evitou o assunto em sua resposta. “Eu sou Marçal, me coloquei à disposição para atendê-los. Eu realmente acredito que você pode fazer política de maneira diferente”, disse ele. Depois, criticou Datena e Nunes por não responderem às perguntas. Geralmente, ele disse que a cidade precisa de “transportes limpos, fontes de água limpa” e criticou os seus oponentes como um suposto “consórcio comunista”.
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