agosto 16, 2024
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Saiba qual é o estado mais violento do Brasil, segundo Atlas da Violência de 2024 | Brasil

Saiba qual é o estado mais violento do Brasil, segundo Atlas da Violência de 2024 | Brasil
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O estado mais violento de Brasil e o Bahiade acordo com o Atlas da Violência 2024. O estudo, que analisou números de 2022 — os mais recentes disponíveis — mostrou que a unidade federativa registrou 45,1 homicídios por 100 mil habitantes no ano, mais que o dobro da média do país (21,7).

Os números da Bahia mostram melhora em relação a 2021, com redução de 6,4%. Porém, considerando de 2012 a 2022, o estado tornou-se mais violento, com aumento de 5,9% nos homicídios por 100 mil habitantes.

A tendência no Brasil é de redução no número de homicídios. De 2021 para 2022 registou-se uma diminuição de 3,6% na taxa por 100 mil habitantes, enquanto na última década houve uma diminuição de 24,9%.

Veja os estados com maior número de mortes por 100 mil habitantes em 2022, segundo o Atlas da Violência 2024:

  • Bahia: 45,1
  • Amazônia: 42,5
  • Amapá: 40,5
  • Roraima: 38,6
  • Pernambuco: 35,2

Os cinco estados com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes estão todos nas regiões Norte e Nordeste. Segundo pesquisadores de Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)autores da pesquisa Atlas da Violência, essa concentração se deve, em parte, à disputa e presença do tráfico de drogas.

“Diversos estados do Norte do país, por estarem sujeitos à intensa atuação de pelo menos dez organizações criminosas internacionais que atuam em regiões fronteiriças e por possuírem menor população, apresentam maiores variações nas taxas de homicídios ao longo do tempo, uma vez que as disputas locais ligados ao tráfico de drogas já são suficientes para impulsionar substancialmente os indicadores, como é o caso do Amapá e do Amazonas”, afirmaram.

Mesmo assim, alguns estados do Norte e Nordeste conseguiram uma redução sistemática dos homicídios desde 2016 ou 2017, como Acre, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe e Goiás.

No caso do Acre, os pesquisadores atribuem a queda ao trabalho de qualificação e integração dos órgãos de segurança e, em especial, do Ministério Público, da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e das Polícias Civil e Militar.

O Secretaria de Segurança Pública da Bahia destaca que as operações integradas realizadas pelas Forças de Segurança resultaram em reduções de 6% nas mortes violentas em 2023 e de 13% nos primeiros seis meses de 2024.

Por fim, acrescenta que nos últimos 19 meses, ações de inteligência localizaram 102 líderes de facções, retiraram das ruas pouco mais de 10 mil armas de fogo, incluindo 100 fuzis, e apreenderam 16 toneladas de drogas.

O Secretaria de Segurança de Roraima destaca que, nos últimos anos, Roraima apresentou redução significativa nas taxas de Mortes violentas intencionais (homicídios dolosos, roubos, feminicídios, lesões corporais seguidas de morte, mortes causadas por agentes do Estado, etc.), que abrange mais temas do que os calculados pelo Atlas.

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública a taxa de Mortes Violentas Intencionais por 100 mil habitantes diminuiu de 31,3 para 27,8. A Secretaria acrescenta que Roraima é o 18º estado em número de feminicídios por 100 mil habitantes, com 35,3, abaixo da média nacional de 37,3.

Já o Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM)em resposta a Valor, informa que os dados do Atlas da Violência são referentes ao biênio 2021-2022 e não refletem os atuais índices de criminalidade no estado.

Segundo eles, os índices de criminalidade no estado vêm caindo desde 2022. Nos primeiros seis meses de 2024, o estado alcançou redução de 15,5% nos casos de homicídios, apresentando taxa de 25,4 mortes por 100 mil habitantes.

A SSP-AM aponta ainda que, entre os meses de janeiro e junho deste ano, houve uma queda nos crimes de homicídio, três vezes maior que a média nacional, que foi de 5,2%, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A Secretaria credita a redução dos índices de criminalidade no estado aos investimentos realizados pelo programa Amazonas Mais Seguro e à aquisição de novos equipamentos que reforçam as ações de patrulhamento nos rios. Todos os investimentos realizados nos últimos seis anos somam mais de R$ 1 bilhão.

O Valor entrou em contato com os estados do Amapá e de Pernambuco, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto.

O que influenciou os números de homicídios no Brasil?

Segundo pesquisadores do Ipea, um elemento que tem aumentado os índices de homicídios em alguns estados do país é expansão de facções criminosas, especialmente a partir da década de 2000, envolvidas no controle do tráfico de drogas .

“A partir da década de 2010, a mais acirrada disputa por territórios e controle do corredor internacional do tráfico de drogas, no Norte e no Nordeste, entre as duas maiores facções do país e seus aliados regionais, levou ao início de uma intensa guerra nos anos de 2016 e 2017. Nesse período, o número de mortes aumentou especialmente nos municípios que atravessam a região do Alto do Juruá, no Acre, e avançam por todo o percurso do Solimões, chegando às capitais nordestinas”, disseram.

Os pesquisadores também destacam o envelhecimento da população, a Estatuto do Desarmamento de 2003 e políticas de segurança pública, como inteligência policial e programas multissetoriais de prevenção à violência, como os principais motivos da redução dos homicídios no território brasileiro.

Sobre o envelhecimento da população, Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea, destaca que a transição demográfica brasileira foi desigual, sendo mais intensa no Sudeste e no Sul, ao contrário do Norte e do Nordeste.

Segundo os especialistas do Ipea que escreveram o Atlas, Outra possível explicação para a estagnação no processo de redução dos homicídios a partir de 2020 diz respeito à legislação armamentista do governo de Jair Messias Bolsonaro (PL).

Segundo especialistas, as medidas podem ter influenciado “no aumento dos homicídios, anulando a maré a favor da redução de mortes”. Eles citam estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que teria mostrado evidências de que, “se não tivesse havido tal legislação, a redução dos homicídios teria sido ainda maior do que a observada entre 2019 e 2021, com pelo menos 6.379 vidas tendo foi poupado.” ”.

*Estagiário sob supervisão de Diogo Max

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