Em 2023, 42,1% dos domicílios brasileiros tinham serviços de streaming de vídeomas essa participação foi superior à metade nas regiões Centro-Oeste (50,3%) e Sul (50,2%). Na média brasileira, o percentual caiu em relação a 2022 (43,4%), embora em números absolutos o número de domicílios tenha aumentado de 31,061 milhões em 2022 para 31,107 milhões em 2023.
A informação faz parte PNAD Contínua Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD TIC 2023), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que investiga o acesso às tecnologias no país, como TV, telefone, computador pessoal e internet, por exemplo.
Desde 2022, o IBGE também passou a investigar dispositivos inteligentes, que podem ser acessados via internet, como câmeras, alto-falantes, lâmpadas, ar-condicionado e geladeiras, entre outros. Os dados mostram um aumento desta presença, tanto em termos absolutos como em proporção do total de agregados familiares.
Dos 72,5 milhões de domicílios com internet no país em 2023, 11,6 milhões possuíam algum tipo de dispositivo inteligente, o que significa mais 1,7 milhão. O percentual, por sua vez, passou de 14,3% em 2022 para 16% em 2023.
No quadro de 2023, é clara a maior presença destes dispositivos nas zonas urbanas (17,1%) do que nas zonas rurais (7,5%). Existem também diferenças significativas do ponto de vista regional. A menor taxa foi registrada no Nordeste (11,2%), enquanto a Região Sul (19,8%) apresentou a maior taxa. A região também apresenta a taxa mais elevada nos setores rural (12,8%) e urbano (20,6%).
Analista do IBGE responsável pela pesquisa, Gustavo Geaquinto Fontes afirma que não é possível apontar o motivo da menor proporção de domicílios com streaming em 2023 do que em 2022. Ele chama a atenção para o fato de que, nos domicílios com serviço de streaming, 89 ,7% tinham acesso a canais de televisão através de sinal de TV aberta em 2023, contra 93,1% em 2022. Além disso, 39,5% tinham serviço de TV paga, contra 41,5% em 2022.
“Entre os domicílios com streaming, apenas 6,1% não tinham TV aberta ou por assinatura em 2023, ante 4,7% em 2022. Foi uma redução de cerca de 400 mil domicílios, para 1,5 milhão”, afirma.
O rendimento médio real mensal per capita dos domicílios que tinham acesso ao serviço pago de streaming de vídeo era de R$ 2.731, mais que o dobro daqueles que não tinham acesso ao serviço (R$ 1.245). Para os domicílios com acesso pago a streaming de vídeo e canais fechados de televisão, o rendimento médio foi de R$ 3.603.
A pesquisa também mostrou queda na proporção de domicílios com TV por assinatura. Em 2023, 18,6 milhões ou 25,2% dos lares com televisão no país tinham acesso ao serviço de televisão por subscrição. Essa participação vem diminuindo desde 2016, primeiro ano da pesquisa, quando era de 33,9%. O percentual caiu para 30,3% em 2019, 27,7% em 2022 e 25,2% em 2023.
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