agosto 16, 2024
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Análise: STF tomou a decisão de maior impacto sobre a divisão de Poderes desde 2015 | Política

Análise: STF tomou a decisão de maior impacto sobre a divisão de Poderes desde 2015 | Política
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A confirmação, pela maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal, das liminares do ministro Flávio Dino sobre emendas parlamentares na manhã desta sexta-feira só não caiu como uma bomba em Brasília porque a capital federal está esvaziada por parlamentares em campanha em suas bases e devido à ausência do relator da matéria, que viajou na noite anterior para São Luís.

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A quietude trai o impacto do que está prestes a ser consolidado no final do dia. É a decisão mais importante já tomada para reverter a pervertida divisão de Poderes estabelecida em 2015 com a aprovação da primeira emenda constitucional para estabelecer imposição no Orçamento.

A nova ordem, que passou a ser imposta com emendas individuais a um presidente Dilma Roussef nas cordas e continuou nas costuras do assento com um Miguel Temer também enforcado, continuou com um Jair Bolsonaro que não precisava ficar restrito a terceirizar seu governo ao Congresso.

A reacção parlamentar, portanto, não deveria surpreender. É no Executivo que esta reação, por enquanto, tem causado mais danos, com a paralisação da agenda legislativa. As regulamentações da reforma tributária foram a primeira vítima. Nesta sexta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)voltou-se contra o STF ao enviar, à CCJ da Câmara, a proposta de emenda constitucional que restringe decisões preliminares no STF.

Da primeira tentativa de encurralar o Supremo nesse embate, com o bloqueio do crédito extraordinário de R$ 1,3 bilhão para o Judiciário, Lira já recuou. Aprovado na Comissão Mista de Orçamento na quarta, não foi discutido no plenário da Câmara na quinta.

A paralisação da agenda legislativa obriga o Executivo a buscar a mediação para a nova ordem que emergirá das decisões do Supremo. Uma vez atendidas todas as determinações, as alterações, além de não serem mais obrigatórias, também estarão sujeitas a análise.

Tudo isso subverte a lógica da disputa de mesa, baseada na gestão dessas emendas pelas mesas de administração das duas Casas que se aproveitam da falta de transparência nos acordos com os quais buscam permanecer no poder e consolidar as bases municipais de seus aliados.

O que não se sabe é quem, no Executivo, pode mediar esta questão. O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilhaficou surpreso com ambas as decisões preliminares de Dino. Embora a Presidência da República estivesse informada sobre o que estava por vir, os ministros palacianos não tinham conhecimento da rapidez com que as decisões seriam tomadas.

Entre parlamentares próximos à Presidência, que também ficaram surpresos, a expectativa era de que um acordo fosse proposto após as eleições municipais e de diretoria. A chave para a decisão de Dino, porém, é justamente o momento em que ela foi tomada. Se tivesse acontecido depois das eleições municipais e da disputa pelas tabelas, teria encontrado um cenário em que o Executivo ficaria ainda mais refém de um Centrão fortalecido nas disputas movidas pelos R$ 57 bilhões atualmente destinados às emendas parlamentares.

No Executivo os dois principais candidatos à mediação são o Ministro da Casa Civil Rui Costae Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ficam prejudicados. A primeira, pela falta de intimidade com o processo orçamental, manifestada numa reunião na quinta-feira com dirigentes partidários. E, em segundo lugar, pela resistência de Lira em encontrá-lo.

Ao bater na porta do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto BarrosoNa tentativa de reverter as decisões de Dino, Lira não fez de Barroso o mediador dessa polêmica. A inexistente relação entre Dino e Lira prejudica o relator como mediador da crise. Nenhum ministro, porém, aborda o assunto tão de perto quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Basta ver as declarações de Lula na quinta, repetidas na sexta, sobre o tema.

A estreia do placar pró-Dino no plenário virtual do ministro André Mendonçaum dos dois indicados do presidente Jair Bolsonaro, demonstra que não é de trânsito que falta a Dino. O relator foi o ministro mais exposto de Lula no combate ao golpe no primeiro ano de governo. O que dificulta o diálogo com o Congresso é a moeda de troca, que não existe no bolso do ministro. E, também, o poder da polícia judiciária de que ninguém duvida será utilizado de forma tão surpreendente como foram as suas decisões.

Flávio Dino, ministro do STF — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

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