Equipes da capital identificaram os dois últimos corpos de vítimas do avião que caiu na semana passada em Vinhedo, no interior de São Paulo. Passageiros e tripulantes morreram devido a politrauma. Força Aérea investiga causas do acidente. A polícia está investigando as responsabilidades. Coletivo do Instituto Butantan anuncia conclusão da identificação das 62 vítimas do avião que caiu em Vinhedo Reprodução/TV Globo A força-tarefa de especialistas do Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista identificou todos os 62 mortos no último O acidente de avião desta sexta-feira (9) com a Voepass em Vinhedo, no interior do estado. O trabalho foi concluído na noite de quarta-feira (14) com a identificação de mais dois corpos, segundo autoridades. As famílias de todas as vítimas foram notificadas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) em coletiva de imprensa no Instituto Butantan, na Zona Oeste de São Paulo. A maioria das vítimas foi identificada através da coleta de impressões digitais. Não foi necessário usar testes de DNA. “Toda a identificação foi possível por meio da análise papilar das impressões digitais comparadas com documentos pessoais fornecidos pelas famílias e arcadas dentárias”, disse nesta quinta-feira (15) Claudinei Salomão, titular da Superintendência de Política Técnico-Científica (SPTC). IML identifica 60 dos 62 corpos a bordo do voo Voepass Das 62 vítimas, 40 delas foram identificadas por impressões digitais, sete por impressões digitais e outras características físicas e 15 por características físicas. Do total de mortos, 42 corpos já foram entregues aos familiares. Os restos mortais de um cachorro que estava no voo foram entregues à família dos donos do animal. Vítimas da queda do avião em Vinhedo morreram em decorrência de múltiplos traumas, diz IML Imagens de drones mostram cenário da tragédia quatro dias após a queda do avião com 62 mortes em Vinhedo Imagem aérea mostra trabalho nesta quarta-feira (14) nos destroços do avião Voepass que caiu em Vinhedo (SP) e matou as 62 pessoas a bordo na última sexta-feira (9) Reprodução/EPTV Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalham para identificar os corpos das vítimas da queda do avião, com apoio de equipes do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) da Polícia Civil de São Paulo. Peritos da Polícia Federal (PF) também participaram do processo de identificação, além de fiscalizar o local. A retirada dos corpos foi realizada por peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do IML, com apoio do Corpo de Bombeiros. Os destroços da aeronave estão sendo recolhidos e levados para a sede da empresa, em Ribeirão Preto, no interior do estado. A Voepass informou que armazenará o material até que todas as famílias sejam indenizadas. 42 corpos já foram identificados pelo IML da capital. Os nomes dos mortos identificados não foram divulgados pelo IML. Segundo o g1, entre as 30 vítimas liberadas para seus familiares estão: DANILO SANTOS ROMANO, 35 anos (piloto do avião Voepass; morava em São Paulo e trabalhava na companhia aérea desde 2022); DANIELA SCHULZ FODRA (fisiculturista e esposa do passageiro Hiales Carpine Fodra; morava em Naviraí, Mato Grosso do Sul); HIALES CARPINE FODRA, 33 anos (policial rodoviário federal e marido de Daniela Schultz Fodra; natural de Moreira Sales, Paraná, morava em Naviraí, Mato Grosso do Sul); HUMBERTO DE CAMPOS ALENCAR E SILVA, 61 anos (copiloto do avião Voepass); JOSÉ CARLOS COPETTI, 45 anos (gerente de logística, morava em Jacareí, interior de São Paulo). Ele foi sepultado e será cremado em São José dos Campos, no interior de São Paulo; PEDRO GABRIEL GUSSON DO NASCIMENTO, 26 anos (analista de pesquisa de mercado, morador de Bom Jesus dos Perdões, SP). Ele será sepultado e sepultado em Atibaia, interior de São Paulo; RAFAEL FERNANDO DOS SANTOS, 41 anos (programador e pai da menina Liz Ibba dos Santos, 3 anos; morava em Florianópolis); TIAGO AZEVEDO BILER, 40 anos (engenheiro de produção estava em Cascavel a trabalho); ANTONIO DEOCLIDES ZINI JUNIOR, 40 anos, e KHARINE GAVLIK PESSOA ZINI (ele era goleiro de futsal e sua esposa era fisioterapeuta; o casal era de Cascavel); JOSÉ CLOVES ARRUDA, 76 anos, e MARIA AUXILIADORA VAZ ARRUDA, 74 anos, (ambos aposentados, eram de Guaratinguetá, interior de São Paulo; haviam ido visitar a filha no Paraná). Familiares das vítimas identificadas já organizaram procedimentos para as suas cerimónias de despedida nas suas cidades. As identificações dos mortos foram feitas por meio de reconhecimento de impressões digitais e outros meios, como radiografias, exames dentários de arcadas dentárias, tatuagens, etc. Veja a lista de quem estava no avião que saiu de Cascavel e caiu em Vinhedo das 62 vítimas do voo que caiu em SP, pelo menos 34 viviam no Paraná Corpos de vítimas do acidente do Voepass podem ser identificados por DNA, diz legista do IML José Carlos Copetti, de Jacareí, estava no avião que caiu em Vinhedo Arquivo pessoal Voo Voepass 2283 ia de Cascavel, no Paraná, para Guarulhos, na Grande São Paulo. Todas as pessoas que estavam nele morreram. A Aeronáutica investiga as causas da queda da aeronave que atingiu duas casas no Condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Não há registro de vítimas entre moradores ou no local. A Polícia Federal e a Polícia Civil também investigam separadamente as causas e responsabilidades do acidente. O Ministério Público (MP) acompanha as investigações. A companhia aérea afirmou em comunicado que o avião que caiu estava apto para voar e sem restrições. Polícia de SP abre investigação sobre causas de queda de avião em Vinhedo; 12 vítimas já foram identificadas Segundo especialistas ouvidos pela reportagem que viram vídeos do momento da queda do avião, entre as hipóteses para explicar o acidente está a possibilidade de as asas da aeronave terem ficado cobertas por gelo durante o voo, causando instabilidade e a queda . Segundo Humberto Alves Barbosa, professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis), no dia do acidente, as temperaturas nas nuvens da região por onde a aeronave passou estavam em torno de -42º C. “Isso traz muita instabilidade do ponto de vista meteorológico para qualquer aeronave nesta situação”, disse o professor à TV Globo. Avião que caiu em Vinhedo, SP, foi destruído Arquivo pessoal
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