Moraes é relator dos inquéritos das Fake News e das milícias digitais no Supremo, e era presidente do TSE à época desses pedidos. Ele destacou que os pedidos foram feitos para investigar e armazenar provas contra apoiadores do ex-presidente que se manifestaram nas redes sociais incitando golpe de estado, glorificando o AI-5, além de ameaças a ministros do STF e ataques às urnas. eletrônica. Segundo Moraes, ele disse que era preciso agilidade na obtenção de denúncias, tendo em vista que grande parte do conteúdo publicado foi apagado, e precisava fazer parte das investigações.
“O caminho a seguir foi solicitar o TSE, já que a Polícia Federal tinha pouco apoio naquele momento. Logicamente seria esquizofrênico, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, oficiar. Se fosse hoje, sim, a ministra Cármen Lúcia (atual presidente do TSE) oficializaria”, disse.
Moraes destacou ainda que todos os relatórios foram reunidos e anexados aos relatórios. E citou ainda o caso do jornalista Rodrigo Constantino, um dos investigados nas investigações, e que foi alvo de pedido de denúncia do juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF, a Eduardo Tagliaferro, perito criminal que à época chefiava a Comissão de Consultoria Especial de Combate à Desinformação do TSE.
“Cito um deles, o do pseudojornalista fugitivo nos EUA Rodrigo Constantino. Na investigação temos a data da autuação, 01/05/2023, a data do reconhecimento assinado pela PGR, 01/06, envio à PF em 26/01, tudo documentado, oficializado junto à PGR e com diligências solicitadas à PF”, disse. E destacou ainda que “não há nada a esconder”.
Além de Barroso, o ministro Gilmar Mendes também saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes em reportagens sobre investigação de Fake News e milícias digitais, e como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Em plenário, ele disse que o caso noticiado pelo jornal em nada se assemelha aos métodos da Operação Lava Jato.
“(Sérgio) Moro, (Deltan) Dallagnol e seu grupo subverteram o processo penal de diversas formas, com combinações espúrias, visando condenar alvos específicos. Lá, o juiz do caso deu ordens aos procuradores e delegados, orientando as acusações, ordenou mudanças nas fases das operações, ofereceu testemunhas de acusação, entre tantos outros absurdos que todos pudemos ver nas revelações da Vaza Jato e do Spoofing .
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