O Rubro-negro pouco se incomodou com um Bahia sem brilho em uma de suas melhores atuações recentes. Mesmo com a vantagem construída em Salvador, poucos torcedores do Flamengo tinham muita confiança antes da bola rolar, na noite de quinta-feira, no Maracanã. A sequência de atuações abaixo da crítica do time explica o fenômeno. A desconfiança, porém, não foi ecoada desta vez. O time treinado por Tite venceu o Bahia e garantiu vaga em mais uma semifinal da Copa do Brasil. Após três semanas afastado por lesão muscular, Arrascaeta voltou marcando o gol da vitória do time da casa. Decisivo no ‘’primeiro jogo’’, Bruno Henrique deu a assistência e concluiu sua principal participação no confronto. A falta de agressividade do Bahia chamou atenção negativa. Era o famoso “fio liso”. Teve mais tempo com a bola, mas mostrou baixíssima eficácia. Escalações Tite preferiu preservar os jogadores que jogaram mais minutos pelos seus times na última terça-feira. Varela e Erick Pulgar começaram entre os reservas. Wesley e Evertton Araújo foram titulares. Allan não foi escolhido. Bruno Henrique voltou a atuar no centro do ataque. Gérson e Luiz Araújo formaram a linha de meio-campistas com Arrascaeta. Rogério Ceni não teve problemas para montar seu time titular. Como Flamengo e Bahia iniciaram o segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil 2024 Rodrigo Coutinho O jogo Apesar de o Bahia ter uma grande oportunidade desperdiçada por Everaldo logo aos cinco minutos, o Flamengo foi superior na 1ª etapa. Foi uma equipe mais assertiva com a bola e conseguiu maior volume próximo ao gol adversário. Faltou precisão e melhores escolhas nas jogadas decisivas para converter essa superioridade no placar. A jogada de maior destaque do Tricolor antes do intervalo ocorreu no que o time fez de melhor no 1º tempo. Com Caio Alexandre bem vigiado pela eficiente marcação ofensiva do Flamengo, coube a Everton Ribeiro recuar para receber a bola de alguém da primeira linha de construção e colocar os baianos no campo de ataque. O rubro-negro teve dificuldades iniciais em frear essa estratégia, e viu seu ex-jogador vagar por alguns minutos com classe entre os dois meio-campistas. Encontrou a liberdade e serviu profundamente Everaldo. O centroavante, impreciso no primeiro tempo, atacou pelas costas da defesa, mas bateu mal. Foi o único lance realmente perigoso dos visitantes em quase 48 minutos. O time da casa mostrou agressividade e ótimas interações entre Wesley e Gérson pela direita. Em alguns momentos, o lateral atacou a lacuna entre Kanu e Luciano Juba para receber passe profundo do meio-campista. Em outros momentos, avançou pelo corredor, aproveitando a brecha e as boas ações criadas pelo camisa 8, um pouco mais centralizado. Everton Ribeiro em Flamengo x Bahia Rafael Rodrigues/EC Bahia Evertton Araújo e Léo Ortiz trabalharam bem a bola. Calmo e com boas decisões de distribuição. O jovem meio-campista travou grandes batalhas contra o maçante Cauly e recuperou bolas no campo de ataque. Luiz Araújo foi outro que contribuiu muito no aspecto defensivo, principalmente para evitar os ataques rápidos do Bahia. Voltando de lesão, Arrascaeta movimentou-se com calma e participou. Faltou um pouco mais de precisão a ele e a Bruno Henrique. O Flamengo esteve algumas vezes perto de abrir o placar, mas falhou nos detalhes, seja na finalização ou na escolha da assistência. Destaque para a capacidade de proteção de Kanu e Gabriel Xavier, além da segurança de Marcos Felipe. Fabrício Bruno se destacou com bons passes para Wesley avançar pela direita. Ao lado de Léo Pereira, protegeu a área com competência, principalmente contra um time baiano que não era muito contundente com a bola. O Tricolor voltou a trocar mais passes. “Costurei” algumas combinações no meio-campo, mas na hora de ser agressivo mostrou pouca habilidade. Gerson, Caio Alexandre e Jean Lucas em Flamengo x Bahia André Durão O Bahia voltou para o 2º tempo com uma mudança tática. Cauly passou a jogar mais aberto pela direita e Everaldo se instalou no centro do ataque. Apesar disso, o cenário não mudou. Continuou tendo mais posse de bola, mas sem agressividade. Do outro lado, o Flamengo aproveitou os espaços ainda maiores que surgiram para contra-atacar. Luiz Araújo e Bruno Henrique já haviam chegado muito perto de abrir o placar em apenas seis minutos. Gabriel Xavier e Marcos Felipe impediram. Momentos depois, porém, nada puderam fazer para impedir o lindo passe de Léo Ortiz para Bruno Henrique. O camisa 27 só rolou para Arrascaeta marcar. Ceni trouxe Cauly e Everaldo. Colocou Luciano Rodriguez e Ademir. Depois foi a vez de substituir Carlos de Pena e Rafael Ratão por Everton Ribeiro e Thaciano. No Flamengo, Arrascaeta deu lugar a Gabigol, que mais uma vez não conseguiu um bom desempenho. Foi mais um voltando de lesão. A reta final do jogo transcorreu basicamente em ritmo de treino. O Bahia não conseguiu penetrar na linha defensiva muito bem coordenada do Flamengo, e o time rubro-negro teve pouca consistência nos contra-ataques. Pelo menos ele não chegou perto de ver sua vitória ameaçada.
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