O Congresso interrompe suas atividades a partir da próxima semana e só retornará após o primeiro turno das eleições municipais, marcado para 6 de outubro. Com isso, o Senado não tomou nenhuma providência para tramitar o primeiro projeto regulatório de reforma tributária. O relator nem foi oficializado na Câmara, que todos sabem será o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Assim, o Senado só volta a funcionar após as eleições e não foram realizadas audiências públicas sobre a regulamentação da reforma tributária, deixando tudo para outubro. Câmara aprova texto-base de proposta que estabelece regras para comitê gestor da reforma tributária Sobre tema tão prioritário, o Senado não tomou nenhuma providência. Dada a falta de pressa dos senadores, os deputados — que já haviam aprovado o regulamento do primeiro projeto e votado o texto-base do segundo — não concluíram a votação. O texto do segundo projeto estabelece as regras gerais do Comitê Gestor que irá arrecadar e distribuir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS) – que, na reforma, unificará os tributos atualmente arrecadados pelos estados e municípios (PIS/ Cofins, ICMS e ISS). O projeto também altera regras para heranças e planos de previdência privada. “Se o Senado não tiver pressa, o governo não tem o que exigir da Câmara, que já aprovou o primeiro e adiantou o segundo. O problema está na outra Câmara. É aí que o trabalho fica paralisado, quando pelo menos poderiam estar ocorrendo a nomeação do relator e as audiências públicas”, diz um interlocutor da presidência da Câmara. O Senado também não conseguiu votar o projeto “Acredita”, que tramitava na Câmara, e visa ampliar o crédito para microempreendedores inscritos no Cadastro Único. Agora, o Senado e a Câmara param para que seus membros possam se dedicar às eleições municipais. A sucessão nas duas Casas, que esteve no centro das discussões de bastidores, também será interrompida. A sucessão na Câmara dos Deputados dominou as conversas nos bastidores nas últimas duas semanas. Terminou esta semana com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), buscando construir uma maioria em torno do nome do líder republicano, Hugo Motta. Enquanto o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, aliou-se ao líder do PSD, Antônio Brito, para se opor às articulações a favor de Motta. Agora, porém, sem novos esforços concentrados pela frente, os deputados mergulharão nas eleições municipais nas próximas semanas. Eles se dedicarão à disputa em suas cidades. E só voltam para Brasília depois das eleições. Até lá, dizem os dirigentes, será possível fazer um balanço de quem ganhou espaço e quem perdeu. O jogo, afirma um dirigente, será retomado após as eleições. Classificar os movimentos das últimas semanas como um erro, desencadeado para forçar um consenso, que acabou servindo para dividir.
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