O grupo Porto, antigo Porto Seguro, teve queda de 13,6% no lucro no segundo trimestre, para R$ 584 milhões. O desempenho da empresa foi afetado por alguns fatores, como o desastre no Rio Grande do Sul, causado pelas fortes chuvas no final de abril, e o efeito da rolagem dos títulos do mercado de renda fixa. Se tais efeitos fossem excluídos, o lucro cresceria 2%, para R$ 690,6 milhões, segundo a empresa.
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O impacto das enchentes no RS no resultado final do balanço do Porto foi de R$ 87,2 milhões, enquanto a rolagem teve efeito de R$ 19,4 milhões.
Em termos de receita, o Porto registrou aumento de 13,6%, para R$ 9 bilhões, com avanços em quatro verticais de negócios —seguros, saúde, negócios financeiros e serviços. A administração da holding atribuiu o crescimento das receitas ao aumento do número de clientes, que atingiu 17,7 milhões no final de junho — mais 700 mil que no primeiro trimestre deste ano.
O retorno das aplicações financeiras (excluindo planos de previdência e rolagem de títulos) administradas pela tesouraria do Porto foi de R$ 224,7 milhões entre abril e junho. O número representa rentabilidade equivalente a 69,3% do CDI.
O índice de eficiência operacional, que considera a soma das despesas administrativas em relação à receita total, atingiu 11,7% no segundo trimestre, 0,3 ponto percentual acima do registrado no mesmo período de 2023.
Na vertical Porto Seguro, a receita cresceu 3,6% na comparação anual, para R$ 5,2 bilhões, influenciada pelo aumento de quase 13% nos prêmios de seguros patrimoniais e de quase 6% nos prêmios de seguros de vida. No seguro automóvel, os prêmios cresceram menos, 0,7%, enquanto os itens emitidos aumentaram 1,85%.
“Esta evolução permitiu a manutenção de um resultado equilibrado, dado que a tabela Fipe, uma das principais componentes do custo dos sinistros, diminuiu 4,9% nos últimos 12 meses, tendo em conta o cabaz ponderado dos veículos segurados no Porto” , ele afirma. a empresa em um comunicado.
O índice combinado da vertical de seguros foi de 90,5%, 3,5 pontos percentuais acima do registrado um ano antes, devido ao impacto do evento gaúcho. A taxa de sinistralidade aumentou 3,2 pontos percentuais, para 52,5%. No relatório, a taxa de acidentes aumentou 4,7 pontos percentuais, para 59%.
Na Porto Saúde, a receita cresceu 50,2%, para R$ 1,6 bilhão. No período, os prêmios de planos de saúde cresceram quase 54%, com aumento de 144 mil vidas. O índice combinado melhorou 3,5 pontos percentuais, para 96,2%, devido à redução da sinistralidade para 79,4%.
Segundo Porto, fatores como “avanços na verticalização virtual”, reajustes tarifários e ações para redução de fraudes contribuíram para a melhoria dos índices de sinistralidade, mesmo diante do aumento de sinistros relacionados a doenças respiratórias e dengue.
No Banco Porto, que concentra negócios financeiros, o aumento da receita foi de 23,5%, para R$ 1,4 bilhão. As receitas de consórcio aumentaram 39,3%, enquanto o volume de transações com cartão de crédito aumentou 14,5%.
O incumprimento superior a 90 dias situou-se em 6,4%, 1,1 pontos percentuais face ao ano anterior.
De abril a junho, o faturamento da Porto Serviços — nova área da empresa, que reúne serviços como assistência residencial e empresarial — totalizou R$ 635,9 milhões. Foi a segunda vez que o Porto divulgou os resultados do segmento. No primeiro trimestre a receita foi de R$ 612,4 milhões.
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