O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo e o Legislativo estão “tentando encontrar uma solução” para a disputa sobre as chamadas “emendas do Pix”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu o repasse dessas alterações, por falta de transparência.
“É uma decisão tomada por terceiros. Estamos tentando encontrar uma solução, governo e Legislativo”, disse Haddad aos jornalistas, ao sair do prédio do Tesouro, em Brasília.
Questionado se teme que a agenda econômica seja prejudicada por esse impasse, Haddad negou. “A agenda das Finanças, desde 2022, tem conseguido avançar independentemente destas negociações. O país não pode ser prejudicado por uma ou duas semanas de negociações sobre este assunto. A agenda económica tem de avançar”, defendeu o ministro.
Sobre a indicação para a presidência do Banco Central (BC), Haddad afirmou que o nome deverá ser anunciado nas próximas semanas, após conversa de alinhamento entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD –MG).
“Ele entrou no radar do presidente [Lula] esta questão. Teve que discutir a questão da audição com o presidente Pacheco, devido ao calendário eleitoral, para garantir que o seu nome indicado possa ser ouvido nestes esforços concentrados que estão a ser feitos”, disse.
Questionado se o nome já estava definido, Haddad respondeu que a indicação é prerrogativa do presidente Lula.
Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, é visto como grande favorito. Ele foi secretário executivo do Ministério da Fazenda no ano passado.
Sobre a data, Haddad disse que dependerá da conversa de Lula com o presidente Rodrigo Pacheco. “Acredito que [a indicação] Será nas próximas semanas”, limitou-se a dizer.
Sobre a fala de hoje do presidente do BC, Roberto Campos Neto, de que não hesitará em aumentar a taxa de juros, se necessário, Haddad disse que essa questão cabe aos membros do Comitê de Política Monetária (Copom).
“Há uma série de considerações técnicas que precisam ser feitas [sobre a Selic] (…). A melhor resposta nem sempre é aumentar as taxas de juro. Às vezes é melhor mantê-lo no nível restritivo em que se encontra. Não cabe ao Ministério das Finanças fazer o cálculo, tem uma equipa técnica de nove dirigentes.”
Ainda em seu discurso à imprensa, Haddad disse estar “feliz” pelo Brasil “estar crescendo com inflação controlada”.
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