Duas escolas estaduais e 22 escolas municipais foram fechadas na manhã desta terça-feira (13), devido a uma operação nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré. A Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva ativou o protocolo de segurança e também está fechada. A Clínica Diniz Batista dos Santos continua atendendo a população, apenas com as atividades externas suspensas.
As ações das Polícias Civil e Militar, em conjunto com a Secretaria de Ordem Pública e o Ministério Público, visam à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas na região. A força-tarefa cumpre 23 mandados de intimação, quando a pessoa é levada à delegacia para prestar esclarecimentos, além da demolição de trezentos imóveis.
As investigações indicam que o Parque União é utilizado para lavagem de dinheiro acumulado no tráfico de drogas, por meio da construção e abertura de negócios. A ação está organizada desde o início de julho, quando a Delegacia de Repressão a Entorpecentes descobriu o condomínio Novo Horizonte, suspeito de ter sido construído por traficantes.
As unidades eram vendidas por preços entre R$ 45 mil e R$ 80 mil, e o aluguel girava em torno de R$ 1.200 por mês.
Operação na Maré visa lavagem de dinheiro do tráfico. — Foto: Fábio Costa/SEOP
No total, o espaço conta com mais de 40 construções irregulares, algumas com até seis andares. Além de moradias, havia espaços para lojas, bares, fábrica de bolos e espaço comunitário para eventos – sem autorização da Prefeitura e sem assinatura de responsável técnico.
Construções de tráfego irregular
A polícia estima que pelo menos 40 prédios compunham o condomínio Novo Horizonte, localizado na Avenida Brigadeiro Trompowski. O terreno tem mais de 3 mil m², tendo como vizinhos uma academia e um campo de futebol.
Operação na Maré visa lavagem de dinheiro do tráfico. — Foto: Fábio Costa/SEOP
Os edifícios ainda não estavam prontos. Durante a demolição, os agentes se depararam com duas luxuosas mansões às margens da Avenida Brasil – incluindo um quadriplex com churrasqueira, cozinha gourmet, piscina e até solário.
As mansões possuem paredes revestidas em porcelanato, bancadas em granito, pias “invisíveis”, janelas de vidro (estilo blindex) e churrasqueira embutida. A piscina conta ainda com cascata e espreguiçadeiras.
As unidades eram vendidas por preços entre R$ 45 mil e R$ 80 mil, e o aluguel girava em torno de R$ 1.200 por mês. Engenheiros da prefeitura estimam que a demolição desses dois imóveis representará um prejuízo de R$ 5 milhões para o trânsito.
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