Engenheiro florestal, Azevedo participou da criação de algumas das principais iniciativas ambientais, tanto públicas, como o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), do qual foi diretor, e o Fundo Amazônia, quanto privadas, como o Programa de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Programa. Sistema de Estimativas (SEEG), hoje coordenado pelo Observatório do Clima, e o Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra no Brasil (MapBiomas) onde ainda é mantido. Acaba de lançar, com o jornalista Claudio Angelo, “O Silêncio da Motosserra” (Cia. Das Letras, 2024).
Azevedo, que acaba de se mudar para Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde é pesquisador visitante na Universidade de Princeton, nega que seu nome tenha surgido novamente para ocupá-la, mas comemora a decisão do governo de criar o instrumento, que foi um dos formuladores durante a transição. Ele vê três responsabilidades principais para o cargo. A primeira é garantir que o Brasil elimine as emissões de gases de efeito estufa até 2050, da mesma forma que o Banco Central garante o cumprimento das metas de inflação.
Ao contrário de outras “autoridades” como a olímpica, esta não teria autoridade para executar o orçamento, mas seria uma instância a ser consultada durante toda a tramitação de um projeto pelo Congresso, para que seus impactos possam ser avaliados, e também na regulação de políticas. setor, como faz, por exemplo, a Funai na área indígena.
Mesmo que transversal, a Autoridade do Clima teria dificuldades, por exemplo, em impedir iniciativas como a carta, assinada pelos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e dos Negócios Estrangeiros, Mauro Vieira, para que a União Europeia não implemente, pelo menos pelo menos no final deste ano, a lei antidesmatamento aprovada pelo Parlamento Europeu em 2020. Esta lei poderia proibir a importação de produtos produzidos em áreas desmatadas após 2020.
Um dos nomes que se enquadrariam nesse perfil é o do ex-governador e ex-senador do Espírito Santo e ex-diretor do BNDES, Paulo Hartung. Hoje presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Hartung nega qualquer sondagem ou desejo de assumir o cargo. Ele vê sua contribuição mais alinhada nos bastidores da articulação entre os setores público e privado, mas não se coíbe de definir o perfil que considera mais adequado para ocupá-lo: “Esse cargo chega tarde, mas deve ter o apoio de todos, porque é benéfico para o país. O nome ideal deve agregar a capacidade de operar a política.”
Os outros nomes considerados são Carlos Nobre e Arnaldo Jardim, o primeiro mais próximo dos ambientalistas e o segundo, do setor privado. Nobre, um dos cientistas mais respeitados do país, foi pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), além de presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. . (Capes) e Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Hoje é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas.
Jardim é deputado federal pelo Cidadania, em São Paulo, não está na iniciativa privada, como Hartung, mas atua, no Congresso, na chamada bancada ruralista. Em seu quinto mandato na Câmara dos Deputados, Jardim já foi secretário da Agricultura do governo de São Paulo na gestão Geraldo Alckmin e hoje é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura.
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