Devido à forte seca e ao baixo nível das águas, a Prefeitura de Figueiredo declarou situação de emergência por 120 dias. A forte seca que atinge o estado do Amazonas já afetou as cachoeiras de Presidente Figueiredo, conhecidas pelo abundante volume de água. A diminuição do fluxo de água preocupa as comunidades locais e o sector agrícola, que já enfrenta dificuldades com a falta de água para irrigação. Devido à forte estiagem e ao baixo nível das águas, a Prefeitura de Figueiredo declarou situação de emergência por 120 dias. O volume normal de água da cachoeira de Iracema, uma das mais atraentes da cidade, costuma ser grande. Quando chove, as pedras até desaparecem devido à forte correnteza. Agora, a paisagem da cachoeira mudou: o volume de água é menor e mais pedras ficam expostas. Mesmo quem não conhece o local consegue notar a diferença. O volume de água nas corredeiras do Urubuí também é menor, devido à seca que atinge o estado. Cerca de 4 mil pessoas visitam Presidente Figueiredo todos os finais de semana durante o verão. A redução do volume de água das cachoeiras não afeta o turismo, mas causa danos às comunidades e ao setor agrícola, que fica sem água para irrigação. Seca no Amazonas No dia 28, o governo do Estado declarou emergência ambiental e de saúde pública em todas as 62 cidades do Amazonas devido à seca e às queimadas na região. Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil do Amazonas nesta quinta-feira, já são mais de 364 mil pessoas afetadas pela seca em todo o estado. O decreto na capital amazonense foi assinado um dia depois de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitar o Amazonas ao lado de ministros para avaliar a situação da seca no estado. Durante a agenda, Lula anunciou quatro projetos de dragagem nos rios Amazonas e Solimões, e outras medidas para mitigar os impactos da seca. Na capital Manaus, o nível do Rio Negro, em Manaus, atingiu 16,97 metros segundo medições feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), nesta quinta-feira (12). A marca está próxima do limite mínimo considerado seguro para banhistas pelas autoridades, fixado em 16 metros. Segundo dados do SGB, nas últimas 24 horas o Rio Negro caiu 24 centímetros na capital amazonense. Desde 1º de setembro, o nível do rio em Manaus reduziu 2,81 metros, uma média de 25,54 centímetros por dia. Na mesma data, em 2023, ano da maior seca já enfrentada na história do estado, o Rio Negro atingiu 21,19 metros. Nos primeiros doze dias de setembro daquele ano, houve uma redução de 2,41 metros, o equivalente a 21,90 centímetros por dia. Seca no Amazonas faz prefeitura de Manaus declarar emergência por 180 dias
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