A decisão do TCU revogou liminar que impedia a discussão da suspensão temporária das contribuições extraordinárias aos fundos de pensão. A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou, em julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU), as prerrogativas do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para regular e fiscalizar as entidades fechadas de previdência complementar. previdência no Brasil. A decisão do TCU revogou liminar que impedia a discussão da suspensão temporária das contribuições extraordinárias aos fundos de pensão, proposta em análise pelos dois órgãos. Essas contribuições extras, que foram criticadas por comprometerem parte da renda dos participantes, estavam em análise. A liminar do TCU suspendeu qualquer votação que pudesse reduzir esses pagamentos, citando a necessidade de preservar a sustentabilidade dos sistemas previdenciários. Legitimidade Contudo, no julgamento do mérito, a AGU demonstrou que tanto a CNPC quanto a Previc possuem legitimidade técnica e jurídica para deliberar sobre medidas no setor. A defesa argumentou ainda que as propostas em discussão poderiam permitir a suspensão voluntária destas contribuições pelas entidades de segurança social. Ao acolher os argumentos da AGU, o TCU restabeleceu as prerrogativas dos dois órgãos, destacando a importância de uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) antes de qualquer alteração. “A decisão de mérito do TCU foi importante porque reconhece que a atuação da CNPC e da Previc ocorre no estrito cumprimento de suas competências, garantindo o equilíbrio financeiro do setor como um todo”, afirmou o procurador federal Gustavo Maia Pereira, representante da AGU no tribunal. Por dentro do caso O Brasil possui 270 fundos de pensão que administram pensões complementares de trabalhadores de órgãos públicos e empresas privadas, com reservas que totalizam R$ 1,26 trilhão, segundo a Previc. Esses fundos abrangem 8,3 milhões de participantes, entre titulares e seus dependentes. As contribuições extraordinárias, determinadas anualmente pelos planos de equilíbrio fiscal, são acionadas quando o fundo de pensão atinge determinado déficit atuarial. O objectivo destas contribuições adicionais é garantir a sustentabilidade dos fundos, mas têm sido motivo de reclamações, sobretudo por parte dos reformados, que afirmam que até 35% dos seus rendimentos foram destinados a pensões complementares. Em análise, a Previc analisa a possibilidade de prorrogação do prazo para contabilização do déficit, já que a recuperação dos investimentos pode demorar mais devido aos ciclos econômicos e às condições de mercado. Até que novas regras sejam definidas, discute-se a possibilidade de suspensão ou redução temporária de valores adicionais, especialmente para fundos com boa solvência e liquidez. – São contratos de muito longo prazo, muitas vezes com mais de trinta anos de contribuição. Então, exigir um plano de liquidação anual, com cobranças extras, não parece ser o caminho adequado, pois a recuperação financeira, dependendo da atividade econômica, pode demorar mais – explicou o procurador da AGU na Previc, Leandro Santos Guarda. – E ao exigir uma pesada contribuição adicional dos aposentados, você penaliza desproporcionalmente aqueles que já contribuíram ao longo da vida profissional. Saiba mais taboola
taxa de juros para empréstimo consignado
simulador de empréstimo on-line
refinanciamento para representante legal
taxas de empréstimo consignado
empréstimos empréstimos Bradesco
O post AGU garante prerrogativas dos órgãos federais na regulamentação da previdência complementar dos servidores públicos apareceu primeiro no WOW News.