O terceiro debate entre candidatos a prefeito de Belo Horizonte foi marcado por muitos ataques entre os presentes e poucas propostas para a capital mineira. Durante evento realizado pela TV Alterosa, nesta quarta-feira, o candidato Gabriel Azevedo, do MDB, foi quem mais levantou o tom frente aos concorrentes. Questionou a atuação como deputado estadual de Mauro Tramonte, do Republicanos, chegou a chamar Rogério Correia, do PT, de “desinformado”, e afirmou ainda que Bruno Engler, do PL, é “o puxa-saco do ex-presidente Jair Bolsonaro ” .
Essa fala ocorreu inclusive quando Gabriel foi questionado por Engler sobre propostas para a educação.
“Você sabe o que as pessoas falam sobre você nos bastidores, que você é uma pessoa que ‘baba’, que não sabe de nada, que é uma pessoa completamente desprovida de qualquer conhecimento ou capacidade de governar. Você só é candidato porque é Bolsonaro. E aí se um copo decidir ser candidato, se um cacto for candidato do Bolsonaro, acaba sendo, é o seu caso”, afirmou.
O candidato de Bolsonaro rebateu afirmando que Gabriel não tem grupo político porque “briga com todo mundo”.
“Você é um cara que não tem padrinho porque briga com todo mundo, porque estava na turma do Aécio (Neves) e saiu de lá brigando. Então você era o peixe de Kalil e lutou com Kalil. contra o Fuad ele virou o melhor amigo do Marcelo Aro, agora ele não quer ver o Marcelo Aro pintado de ouro, se você não tem grupo político, se você não consegue construir projetos com o grupo político, o problema é seu, não é meu”, ressaltou.
Gabriel Azevedo também entrou em confronto direto com o candidato Rogério Correia, do PT, quando afirmou que até “pouco tempo atrás o seu partido fazia parte da base do presidente da Câmara Fuad Noman, do PSD, e agora critica o gestão atual”.
Ao responder, Rogério chamou o presidente da Câmara Municipal de “metralhadora” por distribuir críticas a todos. O petista também apontou a falta de habilidade política do concorrente.
“Gabriel, você parece uma bola de pingue-pongue toda vez que está no mesmo lugar. Hoje você está atacando o PT para ver se consegue subir nas pesquisas, mas não consegue. pong você, você falou tão mal do Newton Cardoso, agora está aí agarrado nele dentro do MDB. Você foi Aécio Neves até a medula e agora vem atacar o PT, está na sua natureza”, declarou.
Atual líder das pesquisas, Mauro Tramonte, do Republicanos, também foi alvo de ataques, principalmente pela ausência do prefeito Fuad no debate. Em diversas ocasiões, foi questionado por Gabriel sobre sua atuação como deputado estadual e identificado pelo adversário como um “parlamentar ausente na Assembleia Legislativa de Minas”.
Tramonte ainda teve direito de resposta quando seus salários como apresentador e deputado foram mencionados por Gabriel. O candidato também refutou outras acusações feitas pelo adversário.
“Acho que o que te preocupa muito, Gabriel, é que sou um apresentador renomado, um apresentador que as pessoas confiam, que as pessoas gostam e que as pessoas apoiam. , isso me deixa triste, cara, eu confio nas pessoas e acho que as pessoas podem mudar um dia”, respondeu.
Duda Salabert, do PDT, apostou em subir o tom contra Fuad, com quem disputa uma vaga no segundo turno. Ela ainda usou a estratégia de perguntar ao “prefeito ausente”, chegando a chamá-lo de “covarde” e afirmou que, se eleita, executaria contratos públicos com irregularidades na atual prefeitura.
“Prefeito Fuad Norman, aqui está minha mensagem, sei que você está investindo milhões em sua campanha porque tem medo de que eu seja eleito. em BH e vou expor todo mundo, fiquem ligados porque o seu dia vai chegar”, declarou.
Duda também aproveitou o momento de considerações finais para fazer um apelo ao eleitorado progressista. Ela apelou à “unidade”, ao mesmo tempo que destacou o facto de ser a única deste campo partidário que pode passar à segunda volta. Dessa forma, a candidata acabou pedindo ao eleitorado petista que votasse nela e não em Rogério.
Durante o debate, outras questões que surgiram foram a falta de médicos na cidade e a mineração na Serra do Curral, o que gerou divergências, por exemplo, entre Duda Salabert e Bruno Engler.
Tal como Fuad Noman, o candidato Carlos Viana, do Podemos, não compareceu ao segundo debate consecutivo e também não foi poupado a críticas de terceiros.
O debate da TV Alterosa contou com três blocos de perguntas e respostas entre os candidatos e um bloco dedicado às considerações finais. Foram convidados candidatos cujos partidos tenham representação no Congresso Nacional.
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