Numa semana de esforços concentrados, o Senado deve encaminhar projetos da agenda econômica. O presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) alinhados com as lideranças para que a Câmara encaminhe o projeto que prevê a renegociação da dívida do estado e o que diz respeito à compensação por alívio da folha de pagamento.
Relator da proposta de renegociação da dívida dos Estados com a União, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União-AP)pretende construir um acordo com pares com possibilidades flexíveis para que as entidades possam eliminar os juros sobre o valor devido.
No caso do projeto de compensação pela desoneração da folha salarial dos 17 setores de municípios com até 156 mil habitantes, os poderes Executivo e Legislativo caminham para um acordo com as medidas compensatórias sugeridas pelo Senado, como a repatriação de recursos do exterior, a atualização de ativos, a criação de uma espécie de “Unwind” de multas aplicadas por agências reguladoras e tributação para compras internacionais de até US$ 50.
Para chegar ao acordo, os parlamentares se comprometerão a, caso as medidas se mostrem insuficientes, votar pelo aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) como alternativa.
Ainda existe um acordo para votar o estatuto de segurança privada.
Outro projeto que pode avançar na Câmara é a proposta de emenda à Constituição que abre caminho para que os partidos sejam anistiados de multas por descumprimento de pagamentos mínimos para candidatos negros, conhecida como “PEC da Anistia”. Alcolumbre irá colocá-lo em votação na próxima sessão da CCJ, marcada para quarta-feira (14), mas ainda não há consenso para que vá ao plenário do Senado. O relatório é do senador Marcelo Castro (MDB-AM).
Nó CâmaraHá expectativa de uma primeira semana de esforços concentrados, com o objetivo de avançar na votação do segundo projeto regulatório da reforma tributária. Na segunda-feira (12), a sessão está marcada para começar às 17h. A agenda ainda não foi anunciada.
Na agenda de Supremo Tribunal Federal (STF) Existem dois processos relacionados aos planos de saúde. Um deles é o julgamento do recurso extraordinário (RE 630.852) que discute se é possível aplicar o Estatuto do Idoso aos contratos de planos de saúde assinados antes da entrada desta lei de proteção em 2004. A questão diz respeito às operadoras de planos de saúde que estimam R$ 40 bilhões em prejuízo para as empresas caso haja alterações nos contratos.
O Palácio do Planalto ainda não divulgou a programação semanal do presidente Lula.
Abaixo estão os principais eventos previstos:
- Segunda-feira (12): Sessão marcada para começar às 17h.
- Terça (13) a quinta (15): Na semana de esforços concentrados, há acordo para avançar projetos como a renegociação da dívida dos Estados e o que trata da compensação da desoneração da folha de pagamento;
- Quarta-feira (14): A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve votar a PEC que abre caminho para a anistia dos partidos de multas por descumprimento de pagamentos mínimos para candidatos negros, conhecida como PEC da Anistia.
- Quarta-feira (14): Os julgamentos da ação em que a PGR protesta contra trechos do Lei de Falências e Recuperação Judicial que inclui cooperativas médicas que operam planos de saúde em recuperação judicial; do recurso que discute se é possível aplicar o Status de Idoso aos contratos de planos de saúde celebrados antes desta lei; da decisão de Gilmar Mendes que determinou o retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF.
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