agosto 11, 2024
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COB vê evolução do Brasil nas Olimpíadas de Paris mesmo sem recorde de medalhas ou de ouros

COB vê evolução do Brasil nas Olimpíadas de Paris mesmo sem recorde de medalhas ou de ouros
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O Brasil está a um pódio de igualar a marca parisiense de Tóquio, mas viu queda no número de títulos. Comitê Olímpico Brasileiro comemora “resultado brilhante” O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) fez um balanço da participação da seleção brasileira nas Olimpíadas de Paris. Ainda há medalhas em jogo neste domingo, último dia dos Jogos Olímpicos, mas os brasileiros não estão na disputa. Assim, o Brasil sairá de Paris com 20 medalhas – três ouros, sete pratas e dez bronzes. O número não superou os recordes de 21 pódios em Tóquio ou sete medalhas de ouro em Tóquio e no Rio 2016. Ainda assim, o COB avalia que houve uma evolução do Time Brasil. – Depois de duas semanas incríveis, de muita intensidade, de muitas emoções, chegamos ao final de um evento em que nos preparamos para dar o nosso melhor, seja na recepção dos atletas, seja na preparação dos atletas. Trabalhamos intensamente com o objetivo de bater recordes. Recordes são gols, mas certamente tivemos um resultado brilhante. São pequenos detalhes que fazem a diferença entre uma medalha de ouro, prata, bronze, quarto ou quinto lugar. Então entendemos que foi um resultado muito bom. Alcançamos grandes objetivos, principalmente porque temos uma nação que tem muito orgulho de todos os resultados alcançados pelos nossos atletas – disse Ney Wilson, diretor de esportes de alto rendimento do COB. + Confira o quadro de medalhas das Olimpíadas de Paris + Quantas medalhas o Brasil tem nas Olimpíadas de 2024? Veja lista + Brasil cai nas medalhas de ouro, mas tem segunda melhor campanha em número de pódios em Paris + As estrelas de Paris: as mulheres conquistam 12 das 20 medalhas e as três medalhas de ouro do Brasil nas Olimpíadas + Gangorra do Brasil: judô e ginástica sobe, boxe cai e natação e vela desaparecem do mapa de medalhas + Análise: erro estratégico em ciclo curto deixa Brasil sem recorde nas Olimpíadas Rogério Sampaio chefe de missão da Seleção Brasileira em Paris Wander Roberto/COB Destaque do COB que o Brasil esteve muito perto de algumas medalhas em 11 provas, ficando em quarto ou quinto lugar. A falta de ondas na bateria de surf da semifinal de Gabriel Medina foi uma barreira notável que o impediu de conquistar o ouro, embora o surfista tenha conquistado o bronze. – Tivemos uma queda no número de diamantes. Isso é inegável, às vezes pequenos detalhes fazem a diferença, alguns que não estão no nosso controle, vamos lembrar do mar no Taiti. Acreditávamos que poderíamos ter um resultado melhor lá. Chegamos muito perto de muitas medalhas. Isso me dá confiança de que em 2028 poderemos ter uma apresentação tão grandiosa como esta. Sempre esperamos que o número de diamantes seja melhor, ainda melhor que o de Tóquio. Essa é a busca de todos nós – disse Rogério Sampaio, chefe de missão do Team Brasil, diretor geral do COB e campeão olímpico de judô. Paris 2024: Gabriel Medina – Medalha de Bronze no Surf – Trabalho sempre na superação e na evolução. Na minha opinião, fizemos progressos noutras áreas. Foram 11 atletas que disputaram medalhas. Se vencessem sairíamos daqui com 31 medalhas. Infelizmente, não controlamos algumas variáveis. O investimento do COB foi maior que em Tóquio. Acho que sim, o COB cumpriu a sua missão de evoluir – disse Paulo Wanderley, presidente do COB. O número de 11 atletas que terminaram quase em Paris (4º ou 5º lugar) é ligeiramente superior ao de Tóquio. Foram nove atletas nessas posições no Japão, sendo que duas dessas “quase medalhas” viraram pódios em Paris: Rebeca Andrade na ginástica artística (quinto em Tóquio e ouro em Paris) e Gabriel Medina no surf (quarto em Tóquio e bronze em Paris). ). ). No Rio 2016, quando disputou em casa e, portanto, contou com uma delegação bem maior, foram 19 “quase medalhas”, sendo que apenas uma foi convertida em pódio em Tóquio – o vôlei feminino -, mas duas delas foram convertidas em pódio. pódio em Paris: Caio Bonfim (caminhada atlética) e futebol feminino. O Brasil não tem nenhuma disciplina nova pela primeira vez em 20 anos. O Brasil conquistou medalhas em 11 modalidades, duas a menos que o recorde de Tóquio. Além disso, o país não estreou no pódio em nenhuma modalidade, embora tenha chegado perto (4º ou 5º lugar) na canoagem slalom, no tênis de mesa e na luta livre. É a primeira vez em Atenas 2004 que o Brasil não tem um novo esporte no pódio. – Acho que nunca tivemos tantas modalidades preparadas para subir ao pódio. Tivemos muitos esportes que estavam próximos de estrear no pódio olímpico. Podemos citar canoagem slalom, ginástica rítmica, tiro com arco, tênis de mesa… Muitos foram por detalhes que faltaram à medalha. Acredito muito que estamos preparados para buscar a evolução de diferentes formas daqui para frente. Hugo Calderano 0 x 4 Félix Lebrun | Melhores momentos | Tênis de mesa | Jogos Paris 2024 COB destaca medalhas femininas e alerta liga masculina As Olimpíadas de Paris foram marcadas pela boa campanha das brasileiras. Pela primeira vez, todas as medalhas de ouro brasileiras foram conquistadas em provas femininas – Rebeca Andrade na ginástica artística de solo, Beatriz Souza na categoria +78kg no judô e a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. O COB elogiou o desempenho das mulheres no país e deu o alarme para melhorar também a campanha masculina em Los Angeles 2028. – Temos muito orgulho da evolução do esporte feminino, mas entendemos que o esporte masculino também é vencedor em nosso país . Precisamos continuar avançando e evoluindo. Já estamos planejando nossa estratégia para os Jogos Olímpicos de Los Angeles – disse Rogério Sampaio. Todas as medalhas de Rebeca Andrade nas Olimpíadas, a maior medalhista olímpica do Brasil COB comemora tradicional ciclo olímpico para Los Angeles O COB já iniciou o planejamento dos Jogos de Los Angeles 2028 e Brisbane 2032. A aclimatação na Austrália é um ponto de atenção por causa da diferença de horário de 13h. O COB precisa garantir estruturas com bastante antecedência para receber atletas em Brisbane. De qualquer forma, o COB comemorou que os próximos ciclos olímpicos voltarão a ter quatro anos de duração. A pandemia do coronavírus aumentou o ciclo de Tóquio para cinco anos e diminuiu o ciclo de Paris para três anos. – Em Los Angeles teremos finalmente um ciclo olímpico de quatro anos. Podem ter certeza que foram dois ciclos desafiadores, mas foram dois ciclos em que conquistamos o maior número de medalhas – disse Rogério Sampaio. Paulo Wanderley presidente do COB Wander Roberto/COB

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