Startups do setor receberam investimentos de US$ 3,2 milhões em cinco rodadas de investimentos Startups da América Latina que utilizam tecnologias de inteligência artificial em seus produtos finais receberam investimentos de US$ 3,2 milhões em cinco rodadas de investimentos. O número de operações é superior ao do ano passado, quando foram quatro rodadas, segundo levantamento da Distrito, consultoria especializada em negócios baseados no uso de novas tecnologias. Juntas, essas quatro operações geraram US$ 5,8 milhões. Victor Harano, diretor de pesquisas do Distrito, afirma que, neste ano, os investidores priorizaram a escolha de agtechs que estão em fase inicial (“pré-seed” ou “seed”), momento em que ainda trabalham no desenvolvimento de seus produtos e negócios modelos. As empresas que estão nesta fase tendem a necessitar de menos capital do que aquelas que já estão mais maduras. Leia também: Inteligência artificial em seguros ajuda a mitigar riscos no campo Ferramenta de inteligência artificial identifica doenças do cacau Inteligência artificial e energia nuclear ajudam produtores contra moscas-das-frutas Ele destaca que incertezas macroeconômicas tornam os investidores mais cautelosos. Neste contexto, as startups pré-seed e seed tornam-se oportunidades. E, com o acesso mais amplo à tecnologia de inteligência artificial, novas ideias de ferramentas voltadas ao agronegócio estão surgindo no mercado. “Se fizermos uma projeção, no mesmo ritmo, é possível que os investimentos totais nesse setor superem os de 2023”, avalia Victor Harano, diretor de pesquisas do Distrito. “Isso pode significar que a partir de meados do próximo ano começaremos a ver soluções mais robustas e generalizadas em operação”, acrescenta. Entre as principais aplicações da inteligência artificial nas atividades rurais estão a agricultura de precisão, associada à internet das coisas (IoT) e o monitoramento de solo e clima. Outras possibilidades são a criação de rotas logísticas mais eficientes para transportar a produção, a previsão do tempo e a sustentabilidade, como a medição das emissões de carbono. Saiba mais taboola Segundo o Distrito, atualmente, 5% das startups ligadas ao agronegócio estão focadas na produção de soluções utilizando inteligência artificial. E, de 2018 a 2023, as agtechs com esse perfil receberam 20% do total dos investimentos do segmento. Nesse período, os investimentos em agtechs de IA totalizaram US$ 220,9 milhões em 40 rodadas de negócios, segundo relatório da consultoria. Os brasileiros receberam a maior fatia: US$ 199 milhões em 35 rodadas. O dinheiro foi distribuído entre empresas em diferentes estágios de maturidade, desde pré-sementes até aquelas lastreadas em private equity. Em 2022, o valor saltou. Foram US$ 117,2 milhões em 11 rodadas de negócios. Harano explica que o valor reflete o amadurecimento de uma geração anterior de agtechs, que passou a demandar mais capital. Além de uma situação mais favorável para investimentos mais robustos. “Em 2025, 2026, poderemos ter outro boom, porque essas startups que hoje estão menos maduras podem voltar ao mercado e aumentar os investimentos. Deverá acontecer novamente, à medida que as condições macroeconômicas favorecerem”, analisa Harano. Saiba mais taboola Projeção da consultoria MarketsandMarkets indica que o mercado global de inteligência artificial no agronegócio deverá atingir US$ 4,7 bilhões em 2028, 2,76 vezes maior que em 2023 (US$ 1,7 bilhão). A Distrito, que usa esses números como referência, não tem projeção para o mercado latino-americano e brasileiro. Mas ele considera o cenário promissor. Victor Harano analisa que a tendência é de maior democratização da inteligência artificial. Não só os grandes produtores e empresas, mas também os médios e pequenos terão acesso às tecnologias. Existem, no entanto, desafios a superar. Entre eles, a aceitação dos utilizadores, a disponibilidade e qualidade dos dados e a falta de conectividade nas zonas rurais. “A maioria das startups considera incorporar infraestrutura de conectividade em suas soluções. Há um custo atrelado a esse acesso que, nos próximos anos, tenderá a cair à medida que a conectividade avança”, afirma.
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