O Revista Luiza começará a vender sua própria linha de produtos em Plataforma AliExpress a partir da segunda quinzena de agosto, disse, nesta sexta-feira (9), a administração da empresa, em teleconferência para apresentação dos resultados do segundo trimestre. A data ainda não havia sido divulgada pela empresa, que anunciou a parceria em junho.
“Com isso estaremos ‘completos’ com esta venda no quarto trimestre e mais fortes para o futuro. Sexta-feira Negra“, ele disse Frederico Trajano, presidente do Magalu. No final de junho, as empresas anunciaram um acordo para vender os produtos de cada empresa na plataforma da concorrente.
AliExpress começará a vender produtos de Linha “Escolha” no Magalu, e a rede brasileira, por sua vez, venderá seus produtos, inclusive bens duráveis, no site e app da empresa chinesa.
O executivo foi questionado sobre a possibilidade de ampliar a parceria, por meio da venda de serviços, como o “fulfillment”, que envolve serviços de entrega e logística. “O foco é implementar a parceria em 1P [sigla para a venda de produtos póprios] e também aumentar a receita com a ‘taxa de take’ [comissão do lojista paga pela venda]. Outras agendas estarão disponíveis posteriormente. O que fizemos já deu muito trabalho”, disse ela.
Trajano deu especial destaque na teleconferência ao aumento da margem EBITDA da empresa. Este índice mede o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação.
No trimestre, o Ebitda ajustado cresceu 62%, totalizando R$ 711 milhões. A margem atingiu 7,9%, aumento de 2,8 pontos em relação ao ano anterior.
A margem de 7,9% é a maior desde 2019, e a ideia é não reduzir essa taxa nos próximos trimestres, disse o executivo. “Essa margem era esperada, segundo o consenso do mercado, em 2025, por isso estamos entregando um ano antes.” Houve efeito do ganho de margem bruta neste crescimento da margem EBITDA, medida após despesas operacionais.
A margem bruta atingiu 30,9%, crescendo 2,1 pontos em relação ao ano anterior, impulsionada, em parte, pelo crescimento da receita de serviços. Cerca de 85% do ganho de margem bruta veio da venda de produtos próprios da rede. “Aumentar as vendas e as margens neste mercado atual tem sido uma tarefa hercúlea”, disse ele. A receita líquida da empresa aumentou 5,1%, para R$ 9 bilhões de abril a junho.
O Magalu teve, com suas lojas físicas, o melhor crescimento nas vendas “mesmas lojas” desde o terceiro trimestre de 2020 — o aumento foi de 15,6% em relação a abril a junho de 2023, quando o aumento foi de 2,1%. O lucro líquido (não ajustado) online foi de R$ 23,6 milhões de abril a junho, ante prejuízo de R$ 301,7 milhões um ano antes.
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