As candidatas Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola (PDT) usaram perguntas de jornalistas, no segundo bloco do debate da “TV Bandeirantes” sobre a eleição para a Prefeitura de Porto Alegre, para criticar a gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB), que está buscando a reeleição. Ele respondeu com cobranças contra o governo Lula (PT), aliado de Maria do Rosário, e o governador Eduardo Leite (PSDB), que apoia Juliana Brizola.
Melo acusou o governo de Eduardo Leite – cujo vice é um político do seu partido, o MDB – de ter “desestruturado” o sistema de saúde da capital, que ficaria sobrecarregado para atender pacientes de outras cidades da região. “Eu reconheço que há linhas”, disse ele. “O governo do Estado, que é parceiro do SUS, precisa fazer a sua parte e precisa estar junto para resolver as filas, que não são só em Porto Alegre”, afirmou.
Maria do Rosário rebateu que deveriam ser implementadas medidas para agilizar os serviços e exigiu isso ao autarca. “Fico triste em ver que é sempre a transferência de responsabilidade para o candidato Melo. Ele nunca assume a responsabilidade dele, que é dele, porque é ele quem tem a caneta”, disse ela.
Aliada de Leite, Juliana Brizola criticou o prefeito por, segundo ela, não estar na linha de frente cuidando da cidade. “Agora estão sendo anunciadas diversas obras, com [Melo] Ele ficou quatro anos e poderia ter ido lá acompanhar, acompanhar de perto a situação, e não agora que a catástrofe já ocorreu”, afirmou. Ela também atacou a prefeitura por sugerir a criação de uma nova “taxa de drenagem” e afirmou que, se eleita, não aumentaria os impostos.
Melo rebateu que “o povo porto-alegrense sabe” que ele “está na linha de frente” e negou que institua um novo imposto. “Não vou aumentar impostos. Vou reduzir o máximo que puder. E precisamos exigir que o governo federal restaure as receitas estaduais e municipais. Lembro muito bem que isso aconteceu durante a Covid”, disse.
Questionado sobre a proposta de segurança pública, o deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) defendeu o aumento do número de câmeras de segurança e procurou polarizar novamente com o PT, embora o partido não comande nem a capital nem o governo do estado. “Preciso ressaltar que talvez a melhor política de segurança seja o PT não voltar a governar porque por onde o PT passa seus indicadores explodem”, brincou.
O enchente essa parte destruiu Porto Alegre tornou-se o tema principal do primeiro bloco do debate entre candidatos a prefeito, promovido pelo grupo Band na noite desta quinta-feira (8).
O Prefeito Sebastião Melo (MDB) ele culpou as “muitas falhas” do sistema construído há décadas e afirmou que “não chegou um centavo do governo federal” para reconstruir o sistema que, segundo ele, custará R$ 500 milhões. “Os disparos acusatórios de metralhadora já começaram e nenhuma proposta foi feita”, afirmou. “Vemos apenas promessas, promessas, promessas”, disse ele. “A prefeitura está fazendo a sua parte, esperamos que o governo federal faça a sua parte”, criticou.
O deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) ele dobrou a aposta do prefeito para culpar o governo Lula (PT) pela falta de ação. “Concordo, o governo federal, o governo Lula, está criando uma tragédia dentro de outra tragédia”, acusou. “Quero levar o governo federal à justiça para cumprir sua responsabilidade”, disse ele. Para ele, a enchente na capital ocorreu porque “há 40 anos não se percebia que faltavam dois metros no dique do rio. [bairro] Sarandí.”
O deputado federal Maria do Rosário (PT-RS) argumentou que o governo federal desempenhou um papel importante na reconstrução do Estado. “O governo do presidente Lula foi, desde o início, no Rio Grande do Sul”, afirmou. Ela criticou a prefeitura e o governo do estado por terem “desconstruído” o sistema de proteção e alerta contra enchentes. “Não podemos continuar a ter uma gestão negligente como a atual”, criticou.
Aliado do governador Eduardo Leite (PSDB)deputado estadual Juliana Brizola (PDT) propôs ajuda aos empresários para “fazer a economia girar” e reconstruir a cidade. Além disso, afirmou que fará parcerias com os governos federal e estaduais caso seja eleito e “deixará de lado” as divergências partidárias. “A população estava desinformada. As coisas básicas não foram resolvidas. O lixo, as galerias fluviais, os esgotos”, criticou.
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