Os candidatos a prefeito do Rio de Janeiro trocaram farpas antes do início do debate desta noite e anteciparam o tom que deverão adotar durante a reunião. O principal alvo dos golpes foi o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD)último a chegar à sede da Band, onde acontece o debate.
Os dois postulantes bolsonaristas, Alexandre Ramagem (PL) e Rodrigo Amorim (União Brasil)chegou ao debate em meio a gritos de apoiadores contra o atual chefe do Executivo carioca.
Embora ambos concorram ao cargo de candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a interação entre os dois indicou que Amorim, deputado estadual, deveria desempenhar o papel de linha auxiliar de Ramagem, deputado federal. Quando os dois se conheceram, Amorim chamou o amigo de “prefeito”.
“Obviamente haverá um confronto ideológico neste processo eleitoral. Ramagem e eu estamos do mesmo lado. É uma guerra do bem contra o mal, já escolhemos o nosso lado”, disse Amorim, ao ser questionado sobre a parceria com o deputado federal.
O candidato do União Brasil continuou, associando o prefeito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda alinhado à tentativa de nacionalização da disputa, Amorim também acusou Paes de ser comunista e de querer “antecipar” as eleições presidenciais de 2026.
“Sou bolsonarista, conservador e patriota. É uma guerra contra o mal, [contra] as agendas da esquerda, o soldado do Lula, aquele que quer transformar o Brasil e o Rio de Janeiro num bunker comunista e levar isso para 2026.”
Ramagem também confirmou a parceria com seu aliado. Os dois devem assumir a mesma postura que Bolsonaro adotou nos debates eleitorais de 2022 com o então candidato do PTB, padre Kelmon – o candidato anão levantou a bolsa do líder Bolsonaro pelos cortes contra Lula.
“Seguimos o mesmo espectro político”, disse Ramagem sobre Amorim. “Conhecemos uma consonância de prioridades para a prefeitura, defendemos os mesmos valores. Então, é uma parceria de pessoas que pensam como você.”
O candidato do PP, deputado federal Marcelo Queiroz, por sua vez, criticou os dois bolsonaristas pela forma como chegaram ao debate; Além dos gritos, os torcedores também acenderam fogueiras, o que assustou o cachorrinho que estava no colo de Queiroz. O parlamentar trouxe como companheiro um de seus cães adotivos, numa espécie de “animal de estimação de apoio emocional”.
“Acho que quando se começa com fogo, começa com uma política de confronto, isso não tende a correr muito bem no final. [da disputa]”, disse Queiroz, referindo-se aos gritos e fogos de artifício disparados pelos bolsonaristas na porta da TV.
Tarcísio Motta (Psol), também deputado federal, criticou tanto Paes quanto Ramagem. Primeiro a chegar à Band, o psolista afirmou que tentará levar o debate para a gestão pública, mas depois espetou os dois adversários.
“Precisamos desmascarar os vídeos TikTok do atual prefeito e, ao mesmo tempo, mostrar que a extrema direita, o ódio e a intolerância não são o caminho que o Rio precisa”, disse.
Paes, o último a falar à imprensa, preferiu minimizar os ataques: “É natural [que eu esteja na mira dos adversários]Eu ficaria surpreso se eles estivessem me elogiando. Acho que a crítica é normal.”
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